«Reflexões íntimas e memórias cinematográficas de um dos maiores atores do cinema português. Uma obra única que percorre cinco décadas de cinema, desde “Quem espera por sapatos de defunto morre descalço” (1970) até “Verdade ou Consequência?” (2022).
Este livro reúne os comentários pessoais de Luis Miguel Cintra sobre os mais de 100 filmes em que participou ao longo de cinco décadas de carreira. Uma obra única que oferece um olhar sobre o cinema português e internacional através dos olhos de um dos seus mais importantes intérpretes.
Esta obra foi publicada no contexto da atribuição do Prémio Ethos do XXX Festival Caminhos do Cinema Português, reconhecendo a contribuição excecional de Luis Miguel Cintra para o cinema nacional e internacional». Saiba mais.*
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Sobre o livro, no Expresso, diz
Jorge Leitão Ramos em «CINTRA PELO PRÓPRIO»:
Na abertura: «“Comentários a uma Filmografia” é uma revisão da vida cinematográfica de Luís Miguel Cintra feita pelo próprio –uma quase autobiografia de um dos grandes do cinema e do teatro português»
Depois, começa assim: «Não sei se existe, mas não conheço outro livro assim. Um ator comenta, filme a filme, todo o seu longo labor no cinema, dos grandes papéis às pequenas contribuições, do que valeu a pena, do que lamenta e do que esqueceu, numa revisão em tom de epílogo, revisão de vida, sem pompa. O livro foi concebido para acompanhar a homenagem que o festival Caminhos do Cinema Português dedicou a Luís Miguel Cintra, em novembro, mas vicissitudes várias fizeram que só agora tivesse edição definitiva. Foi escrito como quem conversa connosco, tom coloquial, nada de pose, apenas respeito e perfeita noção de que é coisa para ficar».
E termina deste modo:«Às vezes comovente — em tudo o que a Paulo Rocha respeita, dizendo dos desencontros que deteta nos filmes — quase sempre solidário, aqui e ali enigmático, pois se sente haver uma autobiografia em recato (leia-se o que diz dos filmes de Jorge Silva Melo), severo para Botelho e Rocha, em estado de enlevo com José Álvaro Morais, emotivo dentro e fora do trabalho, como na hora da morte de Ruy Furtado, este é um livro precioso, escrito com inteligência e alma, cabeça e estômago. E, para quem conheça os filmes e as gentes, tanto melhor».
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Pois é, não deixemos passar esta ocasião, e reafirmemos isto: não conseguimos aceitar que nos tenham tirado a CORNUCÓPIA ...Para os mais novos, se estranham a nossa «revolta» talvez a percebam ao visitarem o site da Companhia - memória organizada! - coisa que o agora Ministério da Cultura & Cª. não herdou, e estamos com curiosidade em ver como vai lidar com a situação:
Mais, não deixemos que o tempo «normalize» o que tantos contestaram. Mas o «sistema», o tal dos «APOIOS DA DGARTES», continua o mesmo, e como há muito devia ter sido reinventado, a nosso ver - e frequentemente o tentamos mostrar -, piorou... Qual doença não tratada.
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