sábado, 19 de novembro de 2016

MAPEAR A POLITICA CULTURAL

Leia aqui.

Num País em que tão pouco se conhece e reflete  o setor cultural, e em particular o artístico, é sempre de louvar o aparecimento de um novo trabalho, e daí a divulgação do artigo da imagem. Neste caso, ao ler-se o texto algo nos era familiar e  fomos levados a procurar e,   dos   mesmos autores, lá encontramos o que procurávamos, o estudo, fixado em português, aliás, mencionado nas referências, seguinte:

Disponível aqui.

Muito se disse sobre os estudos 2020, nomeadamente: questionaram-se em sede de prioridades; criou perplexidade o tempo que lhes foi dado para serem realizados; perguntou-se sobre os sistemas de dados e de informação  a ter como fontes para aqueles e outros estudos.E é a isto que queremos  voltar. Assim, comecemos  por retirar do Sumário Executivo do relatório - que pode ler aqui - esta passagem:«Para além destes três planos analíticos, o estudo integra uma secção relativa a um Sistema de Informação Coordenado, onde se procede ao diagnóstico e proposta de desenho de um dispositivo de informação que articule diferentes entidades detentoras de informação sobre o sector cultural e permita que seja objeto de atualização regular». Se bem entendemos, tem a ver com o que tantas vezes se tem abordado no Elitário Para Todos: falta de sistemas de informação na esfera de cada organismo,  que tenha como destinatários a «investigação», e tantos outros,  e desde logo a fundamentação das políticas públicas. Ou seja, questão prévia ao «Sistema de Informação Coordenado» referido. Isto é, sem ovos não se fazem omoletes. Isto é, antes de tudo, há que fazer o que poderiamos designar, seguindo a terminologia referida, o Mapeamento do estado das «diferentes entidades detentoras da informação sobre o sector cultural». Eventualmente, com facilidade se constatará o desfasamento entre o que está institucionalizado e o que está a ser praticado. Mais, haverá casos em que não será  fácil, quiçá impossível, conferir como foram apurados os dados fornecidos aos estudos e por eles divulgados. Exemplifiquemos, haverá alguém que gostaria de perceber os critérios que levaram à construção do quadro, embora básico, seguinte:
 

Necessariamente, parte-se  do princípio que está tudo certo, mas ... temos dúvidas. Onde e como esclarecê-las ?
Ora, aqui está  tema a discutir em ambiente de Orçamento do Estado: pois é, os números não são tudo. Para além das verbas, refundar os serviços, anular o que o PREMAC escangalhou é decisivo. Mas, quem nos ouve !
Bem vistas as coisas, estamos a falar de Informação Pública:

 

                                                             Saiba mais.

1 comentário:

  1. existe um estudo sobre o impacto da dgartes, faculdade de economia do porto, que saiu há 3 anos e está publicado pela dga

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