segunda-feira, 30 de abril de 2018

REPARTIÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS DA EXPLORAÇÃO DOS JOGOS SOCIAIS | «84,54%-Fundo do Fomento Cultural» | «15,46%-Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros»


 
Leia na integra


Olhando para o Fundo de Fomento Cultural: como não vem na Resolução, podiam fazer o favor de nos dizer em que atividades especificas as verbas vão ser aplicadas?, e com que critérios. Lembram-se!, no Parlamento já se ouviu dizer que o FFC parecia funcionar como um «saco azul». Mais que não fosse, só por isso, TRANSPARÊNCIA PRECISA-SE !

sexta-feira, 27 de abril de 2018

SERVIÇO PÚBLICO NAS ARTES | PARA NÃO SE PERDER O FIO À MEADA | OUTRO ESPISÓDIO | Os resultados finais da «música» e dos «cruzamentos disciplinares»

Leia aqui



O começo da notícia:


«Os resultados definitivos do programa de apoio sustentado da Direcção-Geral das Artes (DGArtes) para as áreas da música e dos cruzamentos disciplinares, publicados esta quarta-feira, incluem financiamento para mais 26 entidades do que as abrangidas nos resultados provisórios.
Na área da música, passam de 29 para 43 as entidades apoiadas, de acordo com os resultados definitivos agora publicados pela DGArtes, ficando de fora sete estruturas consideradas elegíveis, com pontuações acima dos 60%. Nos cruzamentos disciplinares, passam de 23 para 35.
Na música, a maioria dos projectos candidatos apoiados mantém o nível de financiamento alcançado na primeira fase, mas do lado das entidades que tinham ficado de fora dos resultados provisórios o destaque vai para nomes como a Orquestra de Câmara Portuguesa, à qual foi atribuído agora um total de 607 908 euros, entre 2018 e 2019, embora o montante solicitado pelo projecto dirigido pelo maestro Pedro Carneiro fosse de 1,6 milhões de euros, até 2021. (...)». Continue a ler.

Entretanto, saíram os Avisos seguintes:


Leia aqui

Quanto aos comentários que este «episódio» suscita remetemos para o que foi dito em posts anteriores: por exemplo, neste e aqui.


quinta-feira, 26 de abril de 2018

CONTRIBUTOS SEM INQUÉRITO (2) |«(...)a emancipação de todas as categorias sociais tem lugar no campo da cultura!»


 
Leia aqui
Termina assim:

«(...)
Mas, no centro do vulcão, deveria estar a preocupação da Direcção Geral das Artes com a total e clara ausência de controlo das actividades - das entidades elegidas - no terreno! É fundamental a necessidade de conhecimento apropriado da realidade das estruturas, que contrasta com a injustificável obsessão teórica do sistema por elaborar métodos analíticos de controlo abstrato e generalista dos projectos (das actividades) das entidades! Daquilo que me lembro nunca vi a DGArtes visitar a Plataforma Revólver, acontecendo o mesmo imagino por toda a parte - uma burocracia rigidamente distante do real!
 "O importante é transformar a vida; o resto é inútil", Anton Tchekhov
 É indiscutível a urgente necessidade de olharmos em direcção ao futuro: de maneira que deve o ministério da cultura revolucionar o modelo de apoio às artes e o governo fazer mais investimento público no Programa de Apoio Sustentado às Artes, e na educação artística das pessoas, para que possamos ter mais projectos e mais pessoas a beneficiar dos apoios às artes, como forma de evoluirmos como sociedade. Existe um futuro do passado, um seu devir que o transforma: a arte é essa experiência, o seu valor é intrínseco, mas tem custos como qualquer transmissão de conhecimento e sabedoria.
A nossa cultura não é apenas uma qualidade pessoal, mas reflecte o nível da classe intelectual, a seriedade da nossa preparação, a vastidão dos nossos interesses e conhecimentos, o rigor e a abertura da nossa inteligência. A insensibilidade nunca pode ser um progresso, raramente ajuda!
No entanto, não se vislumbra o reconhecimento político da importância única da criação artística e da cultura como factor de desenvolvimento do País: seja por ignorância ou porque simplesmente não é vocação e interesse dos partidos políticos representados na assembleia da república reivindicarem investimentos na cultura para que as pessoas sejam formadas numa educação pública de qualidade: mesmo sabendo-se que a emancipação de todas as categorias sociais tem lugar no campo da cultura!»
victor pinto da Fonseca
Director da Plataforma Revólver - Independent Art Space


segunda-feira, 23 de abril de 2018

SERVIÇO PÚBLICO NAS ARTES | MAIS UM NOVO EPISÓDIO, OU TALVEZ NÃO, PARECE UMA REPOSIÇÃO | «Todas as entidades artísticas contempladas no ciclo anterior de apoios às artes, que concorreram ao programa sustentado, no novo ciclo, e que ficaram elegíveis, também vão receber financiamento, anunciou hoje (21 Abril) o Ministério da Cultura» | MAS DESDE JÁ FAZ FALTA ANUNCIAR COMO SE REPARA O TRABALHO DOS JÚRIS



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A notícia parece requentada, e dá ideia que tem apenas como objetivo  fazer prova de vida nos dias silenciosos que correm. Parece que o conteúdo da notícia é o mesmo que progressivamente foi aparecendo com os anúncios de mais verbas do Primeiro Ministro que teve três momentos, ao ponto de no site da DGARTES ter chegado a aparecer um lista de nomes após a notícia de que ia haver mais dinheiro:
 
Veja aqui


Mas isto precisava de ter equação fresca de modo a que a situação começasse a clarear. Em particular, voltamos «à vaca fria»: A REPARAÇÃO DO TRABALHO DOS JÚRIS FACE às reclamações em sede de audiências. Outra  que já temos também contemplado aqui no Elitário Para Todos: as entidades agora abrangidas pelos apoios VÃO  TER A SUA FASE DE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS? Mais uma dúvida: na notícia do início lê-se «entidades artísticas contempladas no ciclo anterior», quer dizer que se forem novas e elegíveis já não são abrangidas? Com que argumento? ...Ainda que mal se pergunte: o que se está a desenrolar ainda é  concurso?, ou é uma medida extraordinária? Se sim, remanejem tudo e decretem uma decisão com cabeça: principio, meio e fim. Que cansaço! que tristeza ... E o 25DE ABRIL QUE SE APROXIMA.
E talvez venha a propósito o testemunho de Ricardo Pais sobre o corte da  CT de Almada:


Quiçá, poderá ser recomendação generalizável.  De facto, que «o Circo é demasiado e é de natura inquinado» já ninguém terá dúvidas.



IETM NO PORTO | 26 a 29 Abril 2018




Veja aqui





sábado, 21 de abril de 2018

SERVIÇO PÚBLICO NAS ARTES | À espera ...




Sabemos que os assuntos não podem estar a ser permanentemente «casos do dia», mas é só por isso que a questão dos concursos das artes do Ministério da Cultura através da DGARTES deixaram de ser manchete: verdadeiramente o PROBLEMA ainda não tem uma resolução, e estamos a falar do curto prazo. A longo prazo a «história» será outra, e  o Primeiro Ministro prometeu que a MUDANÇA - profunda  e sistémica, como se defende - terá inicio quando a  TRAPALHADA em que nos meteram  for superada. MAS AFINAL ONDE NOS ENCONTRAMOS?  Quem está a tratar do problema, e com que carácter de URGÊNCIA? Este silêncio só complica a situação e é intolerável. Entretanto e em jeito de ilustração voltemos à Orquestra de Câmara Portuguesa (Observador) . De lá: «(...)

O maestro acusou o Governo de “um jogo de demagogia muito impressionante”, ao ter anunciado um reforço de 2,2 milhões de euros por ano, das verbas de apoio às artes, que, distribuídos pelas 43 entidades que passaram a aceder a apoios, “deve dar pouco mais de 50 mil de euros [anuais] a cada uma”.

“Estes Dias da Música, para nós, são assim uma espécie de ante luto de onze anos de atividade, que parece que vão ficar por aqui”, declarou o maestro à Lusa. O maestro considerou a situação “irónica”, pois em setembro passado, numa reportagem da RTP-Antena 2, o atual secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, “disse que seria impensável que a OCP ou a JOP não tivessem subsídio [estatal], tal é o mérito que lhes reconhece”.

Segundo o músico, Portugal e a Roménia eram, até 2014, os únicos Estados da União Europeia sem uma orquestra nacional de jovens, sem apoio sustentado, “ora, a partir de agora, Portugal será o único”, pois a Roménia criou um organismo para a Orquestra Nacional Jovem da Roménia, que tem diferentes orquestras, que atualmente estão a celebrar por todo o mundo o centenário da unificação do país.

A não atribuição de apoio à JOP levou já a cancelar uma digressão a Macau e à China, este ano, e, “pela mesma razão, a digressão, em 2019, à Roménia e à Alemanha, não se vai realizar”. Face à falta de notícias da Direção-Geral das Artes (DGArtes), entidade responsável pelos concursos, Pedro Carneiro afirmou: “Nós morremos a 31 de dezembro de 2017, porque foi aí que acabou o apoio”. (...)».

E vamos sabendo de situações análogas: estreias adiadas; pessoas sem vencimentos; atividade reduzida; encerramentos à vista ... Em geral, um RETROCESSO inimaginável nas Artes devido à intervenção desoladora do Estado para o SERVIÇO PÚBLICO que devia/deve garantir. 

O SITE DO MÊS | «Poetry Foundation»




Veja aqui

 

«History and Mission

The Poetry Foundation, publisher of Poetry magazine, is an independent literary organization committed to a vigorous presence for poetry in our culture. It exists to discover and celebrate the best poetry and to place it before the largest possible audience.
The Poetry Foundation works to raise poetry to a more visible and influential position in our culture. The Foundation seeks to be a leader in shaping a receptive climate for poetry by developing new audiences, creating new avenues for delivery, and encouraging new kinds of poetry. 
Established in 2003 upon receipt of a major gift from philanthropist Ruth Lilly, the Poetry Foundation evolved from the Modern Poetry Association, which was founded in 1941 to support the publication of Poetry magazine. The gift from Ruth Lilly allowed the Poetry Foundation to expand and enhance the presence of poetry in the United States and established an endowment that will fund Poetry magazine in perpetuity».
 
 O Poema do Dia:

«April 

The optimists among us
taking heart because it is spring
skip along
attending their meetings
signing their e-mail petitions
marching with their satiric signs
singing their we shall overcome songs
posting their pungent twitters and blogs
believing in a better world
for no good reason
I envy them
said the old woman

The seasons go round they
go round and around
said the tulip
dancing among her friends
in their brown bed in the sun
in the April breeze
under a maple canopy
that was also dancing
only with greater motions
casting greater shadows
and the grass
hardly stirring

What a concerto
of good stinks said the dog
trotting along Riverside Drive
in the early spring afternoon
sniffing this way and that
how gratifying the cellos of the river
the tubas of the traffic
the trombones
of the leafing elms with the legato
of my rivals’ piss at their feet
and the leftover meat and grease
singing along in all the wastebaskets»
Veja aqui

quarta-feira, 18 de abril de 2018

LUÍS RAPOSO | «Um Museu, muitos nomes: a narrativa de Portugal e o mundo»


 

O ESTADO DAS ARTES DEPOIS DA TEMPESTADE | PARA O RELATO DO QUE ESTÁ A DECORRER... | No Diário da República publicado aviso sobre um reforço orçamental para as Artes Visuais


O assunto vinha a ser noticiado mas só na segunda-feira foi publicado em Diário da República. (Desde logo, onde está o Despacho do Secretário de Estado referido no Aviso?). Depois - e tentando ir ao encontro das perguntas que nos chegam - para conseguirmos ter uma ideia global sobre o que, a seguir à tempestade, está a acontecer na intervenção do Estado na esfera da Artes, na circunstância, nas Artes Visuais, lembremos o Aviso anterior:

 

A seguir, vamos lá ao «Balcão das Artes»:

Veja aqui

Globalmente, o que está a decorrer, e o que se segue: também não sabemos. Temos de aguardar os próximos episódios ... Em particular, que impacto tem o reforço em função das reclamações havidas será, a nosso ver,  pergunta pertinente. Já agora, gostávamos de perceber, como tantos outros, como se chegou aos montantes globais e depois à repartição seguinte: 





Claro, quanto mais se souber sobre o desastre melhor sairá O NOVO SISTEMA DE INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ESFERA DAS ARTES.  (Vamos lá acabar com a palavra «Apoios», ou seja, subscreve-se o que emana do artigo assinado por Fernando Mora Ramos a que se refere este post.E também  a  «radical renovação»defendida pela REDE). 


terça-feira, 17 de abril de 2018

CENA-STE|«Sobre a reunião com o Primeiro-Ministro»

Leia aqui

PRIMEIRO MINISTRO E MINISTRO DA CULTURA?

Recorte do trabalho do Expresso | Caderno Principal desta semana

Perante os factos, não haveria outra solução: cumulativamente, Primeiro Ministro e Ministro da Cultura. Nesse papel, talvez fazer um ponto de situação com alguma regularidade sobre o que está a acontecer e o que se vai passar nos próximos dias. Por exemplo, que medidas legislativas vão ser necessárias; que mais dinheiro  além dos reforços havidos vai ser necessário mobilizar; se vai haver ainda alguma outra fase de audiências; como é que se vão processar os pagamentos; etc.,etc... Entretanto, lembrar que não há «serviços» para garantir o que vem sendo «acordado» com os representantes formais e informais recebidos nas reuniões a que se refere o trabalho do Expresso. E refundar a DGARTES leva tempo, daí que tudo aponte para que se encontre uma «solução orgânica» de emergência. Como costumamos dizer por aqui, VEM NOS LIVROS!