Excertos da entrevista a António Hespanha do JN
História a que se refere a imagem acima:
Como se vê por esta entrevista - a nosso ver, a ler na totalidade - de uma pessoa que não fala por falar, entre outros alertas: fundamental alargar a reflexão na esfera das «artes performativas» e mostrar as estratégias que se prosseguem nos movimentos reivindicativos. E fugir das decalarações descontextualizadas - como aquela dos três anos. Pois, se até o António Hespanha tem reservas e lê oque leu ... De facto, para quem está de fora será dificil entender o que está em causa através das palavras das manifestações e dos comunicados «imediatistas». São precisos estudos, e reivindicações permanentes, continuadas e sistemáticas. E desmontar «taco-a-taco» as declarações dos governantes. Por exemplo, as mais recentes da atual Ministra, parece que desconhece tudo o que o setor vem a dizer ... E lá temos novamente dois ou três números desligados contra os quais também os profissionais vieram para a rua! Ou seja, não chega gritar pelo 1%, até porque dado o estado a que se chegou, nem deve dar para se desencadear «a retoma», e fazer face a dramas imediatos ...Por exemplo, o que vai acontecer aquela geração que estará já perto da reforma?, cujas carreiras contributivas, dada a fragilidade do setor, agravada pela crise, e pela fraca intervenção do Estado, devem ter sido miseráveis ... Aliás, alguns desses não fossem os pais e os avós estariam pelas ruas da amargura. Todos conhecemos casos, não é verdade? Então,chamem-se os bois pelos nomes! Mesmo que alguns arranjem um trabalho continuado, e com uma remuneração acietável, já não irão a tempo ...
Sem comentários:
Enviar um comentário