terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

PRÉMIO AICA PARA O ATELIER DO CORVO | «“Às vezes esquecemo-nos que há uma tribo local, que mora aqui”, reconhece Antunes. “Era muito bonito perceber que o homem que vinha com o tractor parava, ia espreitar uma obra de arte e seguia para o campo. É até comovente. Há sempre um público. Quando achamos que não há público, estamos a fechar” possibilidades, diz»

 

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 Excertos do trabalho do Público a que se refere a imagem:

«Na manhã que se seguiu à notícia da atribuição do prémio AICA — os resultados foram divulgados a 5 de Fevereiro —, o Atelier do Corvo, dos arquitectos Carlos Antunes e Désirée Pedro, publicou nas redes sociais fotografias do seu espaço de trabalho, numa aldeia dos arrabaldes de Miranda do Corvo, a cerca de meia hora de Coimbra. A dupla tinha acabado de ser reconhecida pela secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte pela sua “prática singular no campo partilhado entre a arquitectura e as artes plásticas”, mas a legenda das fotografias passava a mensagem de que no atelier, no jardim que o rodeia e nos projectos em curso, tudo Pelo jardim, rematado ao fundo por uma pequena casa onde trabalham nas maquetas, imaginam mobiliário e criam candeeiros a partir depermanecia igual. (...).
Pelo jardim, rematado ao fundo por uma pequena casa onde trabalham nas maquetas, imaginam mobiliário e criam candeeiros a partir de restos de poda, há também obras de de artistas como Laura Vinci e Rui Chafes. No futuro, a intenção é partilhar com a comunidade o jardim e a biblioteca de arte, arquitectura e poesia que foram reunindo, num projecto que ainda está a ser desenhado, diz Carlos Antunes. (...).
E não era suposto que “a tribo da arte contemporânea viesse de Coimbra, Lisboa ou do Porto” para ver esta galeria dos dias de clausura. “Às vezes esquecemo-nos que há uma tribo local, que mora aqui”, reconhece Antunes. “Era muito bonito perceber que o homem que vinha com o tractor parava, ia espreitar uma obra de arte e seguia para o campo. É até comovente. Há sempre um público. Quando achamos que não há público, estamos a fechar” possibilidades, diz (...)».

 

 

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