quinta-feira, 17 de novembro de 2022

SERVIÇO PÚBLICO NAS ARTES ASSENTE EM PROCESSOS CONCURSAIS JÁ NÃO FUNCIONA SENHORES! | o que é que ainda não perceberam?

 



Veja aqui

 

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E cá estamos uma vez mais a reagir aos processos concursais do Ministério da Cultura. Neste momento  são as ARTES VISUAIS que se chegam à frente e que mostram a desadequação do processo tão defendido pelos «Poderes» governamentais - dos que saíram e dos que chegam. É o que costumamos dizer: ninguém se consegue libertar da herança que recebe. O que encontram é o que é. Devem pensar assim: lá teremos que fazer face às contestações, mas depois a coisa passa ... 

Pois é Senhor Ministro da Cultura, as palavras que vai dizendo, como, por exemplo,   «(...)Quando aqui estive há seis meses, para apresentar o Orçamento para 2022, comecei por reconhecer que a área da Cultura tem historicamente sofrido de subfinanciamento. Essa constatação é tão ampla, esse diagnóstico é hoje tão partilhado na sociedade portuguesa, que me referi ao problema como o “elefante na sala”. Afirmei então que tínhamos um compromisso claro, estabelecido no programa de governo: aumentar progressivamente o investimento em Cultura, para atingir, no final da legislatura, 2,5% da despesa discricionária do Estado. (...)» levam a que se adiante isto: pare, reflita na «constatação é tão ampla, esse diagnóstico é hoje tão partilhado na sociedade portuguesa». E comece a agir em conformidade. «Aumentar progressivamente» e atirar com o 2,5% da despesa discricionário não leva a nada. Até apetece dizer, respeitem a nossa inteligência!

Vamos lá ver se nos entendemos: O SETOR DA CULTURA NA PERSPETIVA  DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL TEM DE SER REFUNDADO ( O SENHOR MINISTRO AINDA NÃO LEU ISSO NA SOCIEDADE E NOS ESPECIALISTAS?). O QUE O SENHOR MINISTRO TEM VINDO A DIZER E MESMO A FAZER - PARECE QUE ESTÁ A REGRESSAR AO USO E ABUSO DOS GRUPOS DE TRABALHO O QUE É UM SINTOMA DA FRAGILIDADE DO APARELHO ESTATAL - SÃO OS TAIS REMENDOS DE QUE FALA NOS SEUS «DISCURSOS». Lembremos o que já disse: «Os problemas que são estruturais não se resolvem com remendos de  curto prazo. Precisam de soluções baseadas no estudo e no planeamento. É isso que estamos a fazer». Lamentamos. MAS NÃO É ISSO QUE ESTÁ A FAZER.  E isso mesmo está a ser dito no Espaço Público.

 

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Já agora, quem «pensa» as Artes Plásticas (Artes Visuais, Arte Contemporânea) no Ministério da Cultura e em particular na DGARTES? A propósito, e olhando para «outros» e para o que têm e nós não,e a partir deste simples comunicado:


 

 

 

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