quinta-feira, 29 de junho de 2023

CONTINUANDO COM A «INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL»| hoje na Harvard Business Review «3 Steps to Prepare Your Culture for AI»

 


 

«Summary.   The platform shift to AI is well underway. And while it holds the promise of transforming work and giving organizations a competitive advantage, realizing those benefits isn’t possible without a culture that embraces curiosity, failure, and learning. Leaders are uniquely positioned to foster this culture within their organizations today in order to set their teams up for success in the future. When paired with the capabilities of AI, this kind of culture will unlock a better future of work for everyone».

E mais esta passagem:«(...)Choose curiosity over fear

AI marks a new interaction model between humans and computers. Until now, the way we’ve interacted with computers has been similar to how we interact with a calculator: We ask a question or give directions, and the computer provides an answer. But with AI, the computer will be more like a copilot. We’ll need to develop a new kind of chemistry together, learning when and how to ask questions and about the importance of fact-checking responses.

Fear is a natural reaction to change, so it’s understandable for employees to feel some uncertainty about what AI will mean for their work. Our research found that while 49% of employees are concerned AI will replace their jobs, the promise of AI outweighs the threat: 70% of employees are more than willing to delegate to AI to lighten their workloads.

We’re rarely served by operating from a place of fear. By fostering a culture of curiosity, we can empower our people to understand how AI works, including its capabilities and its shortcomings. This understanding starts with firsthand experience. Encourage employees to put curiosity into action by experimenting (safely and securely) with new AI tools, such as AI-powered search, intelligent writing assistance, or smart calendaring, to name just a few. Since every role and function will have different ways to use and benefit from AI, challenge them to rethink how AI could improve or transform processes as they get familiar with the tools. From there, employees can begin to unlock new ways of working. (...)».

 
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Impulsionados pelo artigo acrescentemos um pouco mais «à nossa meada». Comecemos por lembrar posts anteriores recentes: «INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL» | decididamente na «agenda doméstica» ...| PARA TODOS. Juntemos outros mais antigos, e novos elementos ( do tanto que podia ser sistematizado) para ajudar no debate que é fundamental nomeadamente para a Cultura em torno da AI e do seu contexto.
 
 
 
 




 
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Embora não tenha a ver diretamente  com a Inteligência Artificial faz sentido trazer para aqui este livro:
 
 

terça-feira, 27 de junho de 2023

REORGANIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO|«Ministério da Cultura dá duas semanas ao setor para enviar os contributos à nova organização»|DO GÉNERO « DAR AZEITONAS PARA A EMPADA DA VIZINHA»? | SÓ PODE MAS ADMINISTRAÇÃO ABERTA É OUTRA COISA ...

  

O recorte da imagem é de um trabalho do Expresso online de Christiana Martins com a Lusa. Não conseguimos encontrar a intervenção na integra do Senhor Ministro da Cultura de sexta-feira  nele referido.Mas com o que o artigo nos traz as inquietações continuam na linha do que temos vindo a sistematizar sobre o que o Governante  diz ser «uma revolução no património». Lembremos posts anteriores:«Reorganização dos serviços do património cultural». Agora:

- Esta das duas semanas para o setor (e os demais interessados?) enviar contributos faz-nos lembrar aquela de «dar azeitonas para a empada da vizinha». Verdadeira transformação participada e colaborativa acontece noutras fases. Tem de «começar no começo» quando se desenha e discute o tão falado «estruturante». Assim é como «marcar o ponto» e de forma burocrática cumprir uma norma para dizer que se ouviu. Verdadeiramente sem espaço para se alterar o essencial. Mas este tem vindo à estampa na comunicação social: será que esta via conta? Podia recomendar-se literatura e políticas públicas concretas para benchmarking, mas fiquemos pelo  que primeiro nos veio à memória: a lógica da «OPEN GOVERNMENT INITIATIVA» de Obama. O foco:  «participação» individual, «colaboração» de organizações interessadas e implicadas, a «transparência». Não são apenas palavras, são conceitos a que se seguem técnicas e processos de trabalho que os concretizam. E que não vemos no que se está a passar no nosso País;

- Sendo o Ministro da Cultura um Académico compreenderá que se lhe peça o MODELO que está a ser seguido na sua reestruturação. E os subsequentes estudos. Ilustrando, o que adianta sobre ser «instituto», quase «empresa», não ser «direção-geral», não convence nenhum profissional e estudioso destes domínios. Continuando a exemplificar, aquela de as direções-gerais não poderem ter receitas! Olhe que não, olhe que não... Fiquemos por isto: talvez não seja bem assim ... Certo, uma coisa é as receitas irem para o bolo global do Orçamento do Estado, outra ficarem afetas ao Organismo que as gerou ... Mas o verdadeiro problema é o financiamento estatal devido, e o que defendemos é que a cada MUSEU sejam atribuídas as verbas de que necessita para cumprir o seu SERVIÇO PÚBLICO. Ainda, a participação dos Privados no financiamento da cultura já irá por outros caminhos que não os enfatizados pelo Senhor Ministro. É o paradigma DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL  o organizador ... Em particular, aquilo dos benefícios fiscais não será o que mobiliza o «MECENAS» digno desse nome ...

- Quanto àqueles CONSELHOS de curadores e afins, desde logo, eles são possíveis no atual quadro legal assim se queira para cada ORGANISMO especifico. Mas a propósito, ainda não vimos nada vindo do Senhor Ministro sobre o CONSELHO NACIONAL DA CULTURA! Se calhar até já houve, mas como não há site do Ministério, e não há tempo para tudo se procurar, fica-se amputado na informação e conhecimento a que se tem direito. Ai!, a transparência ...

Por agora fiquemos por aqui, mas cheira-nos que a procissão  ainda vai no adro ...


FUTURO DA DEMOCRACIA |«INFOPOCALYPSE»|« (...)democracy requires a common narrative of binding values, ideals and shared convictions. But “the informatization of reality leads to its atomization — separated spheres of what is thought to be true. … Bits of information provide neither meaning nor orientation. (...)»

 

 
 
 
 
 

sábado, 24 de junho de 2023

«Reorganização dos serviços do património cultural»

 

 Os trabalhos  são do jornal
 Público e são exclusivos


 
adianta nada ao que está no Portal do Governo
 
 
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 E gostávamos de acompanhar o processo. Como não há site do Ministério  da Cultura lá fomos ao Portal do Governo e  ao designado Portal da Cultura. Veja pelos links acima o que encontra. Conseguimos ter mais informação pelo jornal Público, mas os trabalhos são exclusivos. E também assistimos a intervenções do Governante da Cultura em canais de televisão. Neste quadro, estas notas:  Governo, por favor, disponibilize  a informação em que assenta o que está a ser desenvolvido no âmbito do Património CUlTURAL em sitios a que qualquer interessado tenha acesso; Cheira-nos que não há ESTUDOS que nos mostrem porque se decidiu por «Empresa Pública», «Instituto», ou se se excluiu «Direção Geral». Mas esperamos estar enganados;  Custou-nos ouvir  a defesa da «Gestão empresarial»feita pelo Senhor Ministro. É que  nem sequer segue os Padrões dos dias de hoje... Hoje temos GESTÃO. E a da coisa pública tem as suas particularidades cientificas e técnicas ... Deu-nos ideia que o senhor Governante estaria a defender a Gestão da Empresa do mundo dos negócios para o que é «estatal». Segundo o que se aprende não estará no caminho certo ...; Ah, e aquele sublinhado que nos leva à cultura ao serviço do turismo também não nos parece que tenha resultado. Venham os turistas - nacionais e estrangeiros - mas a «sua experiência» não pode ser o núcleo  da intervenção da ADMINISTRAÇÃO CENTRAL para o Património....

E aquelas palavras em torno do «perene» e do «efémero» deve ter posto «os cabelos em pé» de muitos. E alguém a propósito até nos lembrou este post de lá longe (amputado porque houve um bug  por aqui ...):DO TURISMO CULTURAL À CULTURA. E é capaz de não fazer mal a ninguém uma incursão pelo INTANGÍVEL CULTURAL  da UNESCO:
 





sexta-feira, 23 de junho de 2023

«INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL» | decididamente na «agenda doméstica» ...| PARA TODOS

 

«O livro foi escrito antes da fanfarra em torno do ChatGPT, mas é inevitável que ele surja na conversa com Egan. "Sinto muito medo da inteligência artificial, mas não enquanto artista. Muito honestamente, não me sinto muito ameaçada. O meu processo de escrita tem tudo que ver com a tentativa de passar à margem do chamado pensamento de grupo", diz.Escrever para ela exige "ultrapassar e contornar esse pensamento de grupo" de que o ChatGPT é um ilustre cultor: capaz de debitar um texto (a partir de uma imensidão de textos já produzidos), incapaz de uma ideia original». A entrevista feita por Isabel Lucas está aqui.

 

  «Os potenciais benefícios da IA são extraordinários: curar doenças, gerir melhor as cidades e o ambiente, gerar riqueza, fazer novas descobertas científicas. O maior perigo é que a obsessão com os seus riscos nos leve a perder esta oportunidade sem par

TEXTO PEDRO DOMINGOS LICENCIADO NO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO, PROFESSOR DE ENGENHARIA INFORMÁTICA NA UNIVERSIDADE DE WASHINGTON, AUTOR DE “A REVOLUÇÃO DO ALGORITMO MESTRE”

A

inteligência artificial (IA) arrisca-se a conduzir à extinção da Humanidade? Há quem diga que sim, incluindo nomes famosos da tecnologia como Elon Musk e pioneiros da IA como Yoshua Bengio. Segundo esta teoria, se criarmos máquinas mais inteligentes do que nós estas poderão escapar ao nosso controlo e decidir exterminar-nos. E desenvolvimentos recentes, como o do ChatGPT, convenceram alguns de que este não é um perigo remoto, mas algo que se aproxima rapidamente e requer intervenção urgente dos Governos. Antes de mais, dizem, é preciso limitar e retardar o progresso da IA, sob pena de perdermos o controlo do planeta.

Antes de cairmos na histeria, no entanto, seria bom examinar com algum cuidado os pressupostos subjacentes a este cenário apocalíptico. (...)». É assim que começa o artigo ... alojado neste endereço - claro, se puder  não perca.

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e lembremos o nosso post de ontem:

 ARTE E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL | a ser refletida em vários espaços ... | ILUSTRANDO, DO PARLAMENTO EUROPEU AOS ENCONTROS DA CERCA DO FESTIVAL DE ALMADA PASSANDO PELA GULBENKIAN ...|HOJE ACONTECE NO MUSEU DE ARTE ANTIGA PELAS «NOVAS CONFERÊNCIAS DO CASINO»