quinta-feira, 31 de agosto de 2023

FESTA DO AVANTE! 2023 | começa amanhã | CONCORDAREMOS QUE MUITO SE ANDOU PARA AQUI CHEGAR ...

 

 
e olhe este vídeo:

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e talvez lhe interesse o artigo de acesso livre sobre a Festa no jornal do PCP:


«VIVA A FESTA DO AVANTE!» - aqui

De lá:

«(...) É pre­ciso au­mentar o in­ves­ti­mento, na saúde, na edu­cação, na cul­tura, no des­porto, nos trans­portes, nos ser­viços pú­blicos, na cri­ação de uma rede pú­blica de cre­ches, res­pon­dendo às justas rei­vin­di­ca­ções dos pro­fis­si­o­nais destes ser­viços; ga­rantir Es­cola Pú­blica, gra­tuita, de­mo­crá­tica e de qua­li­dade, com a re­cu­pe­ração do tempo in­te­gral de ser­viço pelos pro­fes­sores; des­tinar 1% do or­ça­mento do Es­tado para a Cul­tura desde já, assim como a cri­ação de um Ser­viço Pú­blico de Cul­tura. (...)».

 

 

«CULTURE 2030-INDICATORS»| preferíamos um objetivo especifico 2030 para a cultura | MAS NÃO HAVENDO RENDIBILIZEMOS O QUE A UNESCO E A SDG NOS DISPONIBILIZAM ...

 

 

Disponibilizado aqui

Veja também neste endereço

Lá se pode ver:

A propósito:
Senhor Ministro da Cultura de Portugal, o que nos diz sobre o SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA A CULTURA NO âmbito da sua ÁREA? Em especial, sobre a CONTA SATÉLITE  DA CULTURA (não nos venha dizer que isso é com o INE ... porque sendo verdade tem de trabalhar com outros ..., em especial com os «seus serviços»). Já agora,  convinha que fizesse «a história» desta matéria. É claro que não vai começar do zero e não vai poder dizer pela primeira vez , mas terá muito por onde se espraiar ...

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E revisitemos:


quarta-feira, 30 de agosto de 2023

ALEXANDRE POMAR | ENTREVISTA AO JORNAL SOL |«Neste momento, a relação das pessoas com a arte é, em geral, uma relação de grande desconfiança. Antigamente ia-se às galerias, agora as pessoas têm medo de entrar nas galerias, tem de se tocar à campainha...»

 

 
 De lá: (...)

Não estou a falar do Cabrita Reis, mas na arte contemporânea às vezes vemos coisas um bocado estapafúrdias: um artista que cola uma banana na parede, o outro que faz uma escultura invisível.... E tendemos a perguntar se não é uma fraude pura e simples. Enquanto crítico, como olha para estas manifestações?

Tive muitas vezes uma má relação com algumas propostas artísticas. Acho que há muito de anedótico e de especulativo nesta evolução das artes. E depois cria-se uma tradição da vanguarda que já não é uma tradição de inovação, mas a repetição de gestos de humor ou de provocações, mas que são imediatamente absorvidas pelo mercado e pelos museus e portanto, efetivamente, já não provocam nada. Neste momento, a relação das pessoas com a arte é, em geral, uma relação de grande desconfiança. Antigamente ia-se às galerias, agora as pessoas têm medo de entrar nas galerias, tem de se tocar à campainha...

É um pouco intimidatório...

 As pessoas vão aos museus quando eles têm jardins e refeitório, ou restaurante. Passeiam no CCB mas não entram, passeiam na Gulbenkian mas não entram. Há uma descredibilização.
 
Vê isso como uma consequência da produção artística?

 Da produção e de uma certa tradição em que as vanguardas se sucediam umas às outras e apagavam obras de grande qualidade. Sei lá, ninguém ligava ao Bonnard, por exemplo. E a história não é feita só dessa sequência de vanguardas. Este é um terreno confuso e a quantidade de livros com posições muito críticas em relação à arte contemporânea é muito grande. Eu próprio publiquei muitas coisas afirmando uma desconfiança grande em relação à orientação de Serralves, por exemplo. Foi-se criando uma grande desconfiança, os públicos afastaram-se, ou então uma atitude paralela a esta, que é ‘vale tudo, a gente não tem opinião. Enquanto as pessoas vão ao cinema e dizem ‘gostei’ ou ‘não gostei’, nas artes dizem ‘disso não percebo’. E isso é uma consequência desta desorientação - também tem a ver com a perda de eficácia dos museus, só fazem exposições temporárias de afirmação de novos artistas. A Gulbenkian ainda tentava às vezes apresentar uma perspetiva histórica do século XX, mas não há nenhum museu... (...)». Leia na integra.

 

 

terça-feira, 29 de agosto de 2023

PARA UM SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA | quantas e onde as «organizações nacionais»?

 

 
 
 
De lá: «(...) Setúbal deve ter uma estrutura com a dimensão do Centro Cultural de Belém, onde possa existir uma forte ligação entre a formação e a criação artística (...)».

 A associação é financiada pela Direcção-Geral das Artes. Qual a importância deste apoio?

Sem esse valor – 60 mil euros por ano – não seria possível realizarmos as encomendas aos compositores, escritores, artistas plásticos, cantores, entre outros, para produzirmos duas óperas originais todos os anos, a que se junta uma multiplicidade de actividades, como recitais, concertos, edições e conferências. É um valor muito baixo, que nos permite ter apenas dois profissionais a tempo inteiro e que ganham o ordenado mínimo. Foi uma decisão nossa concorrer ao patamar mais baixo da Direcção-Geral das Artes e ter uma estratégia de crescimento sustentado e progressivo.

 Quais os principais desafios enfrentados?

Muitos e diversos. Como todas as instituições artísticas, a sustentabilidade económica é um problema básico. No caso concreto da associação, é particularmente relevante porque o crescimento artístico não foi acompanhado por uma alteração estrutural: não temos espaço próprio e os meios ainda não permitem ter um apoio administrativo profissional. A própria cidade tem poucas estruturas para programação. Estamos muito afunilados no Fórum Municipal Luísa Todi, o que não permite ter tempos suficientes para preparação dos espectáculos. A cidade tem vindo a mudar, mas esteve muitos anos voltada para formas de expressão artística populares. (...)»

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Já há uns dias, depois de, uma vez mais, termos contactado  com o trabalho acima pelos Alertas que nos chegam pela internet, pensámos pegar nele - a nosso ver por demais apropriado - para se refletir de maneira mais densa o conteúdo de um SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA digno desse nome. Depois procuramos mais alguns elementos sem grande critério que com ele podiam alinhar. Assim: 


 Leia aqui



Leia aqui

 

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Entretanto na Reunião do Conselho de Ministros de 24 de agosto último - ( é um pormenor, sem importância, recordando-se que todo o governo será de cultura como prometeu em tempos o então candidato a Primeiro Ministro, António Costa,  mas o Governante da área estará de férias portanto não estava presente) :

«(...) 8. Foi aprovado o decreto-lei que cria o programa de apoio no âmbito da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, procurando fomentar a criação, produção, difusão e fruição pública da arte contemporânea, e contribuir para a divulgação dos espaços de arte existentes em todo o país. (...)».

Desde logo, uma  vez mais, «APOIO», ou seja, «NÃO GARANTE».
 
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Posto o que acabou de se alinhavar, eis a reflexão tipo «digest». Cada vez mais se torna evidente que não basta GRITAR por ele! Pelo SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA. Até porque a ADMINISTRAÇÃO nomeadamente a CENTRAL parece esgotar-se em lançar CONCURSOS E MAIS CONCURSOS sem que necessite de uma BÚSSOLA. A inércia a funcionar em todo o seu esplendor. Ou seja, sem que para isso precise de ESTUDOS e de PLANOS e PROGRAMAS (também aqui dignos desse nome) em que o País se reveja a curto e a longo prazo. Para isso, no Espaço Público, em termos conceptuais, dos nossos melhores não param de nos brindar com alternativas ao que existe,  como aliás temos divulgado aqui no blogue. Agora, queremos insistir na perspetiva da GESTÃO PÚBLICA: transparente, partilhada, colaborativa. Assente na teoria, na técnica e nas boas práticas. E ..., sim, sim, também na intuição ... que está para lá dos «achamentos»... Então, vamos  a umas NOTAS, só aparentemente soltas, antecipando-se que vamos privilegiar as «ARTES da DGARTES» que no GOVERNANTE DA CULTURA só  deparam com INDIFERENÇA quaisquer que sejam os movimentos a denunciarem o que temos.  É impressionante! Então, comecemos por encontrar resposta a isto: quantas e onde as «organizações nacionais»? Ou seja, faz sentido haver mais do que os dois Teatros Nacionais? - no caso TNSJ no Porto e TNDMII em Lisboa. Por qual razão não pode o TMJB/CTA ser um Nacional a Sul do Tejo?, sediado em Almada. E onde um nacional para o nosso GIL VICENTE? (& Cª). E sim, Um Teatro Nacional para Infância e Juventude. E olhando para o pedido com que iniciamos este post: será assim tão estranho ter uma organização de ÓPERA nacional em Setúbal? E poderia o prestigio dos Bonecos de Santo Aleixo conceder-lhe «estatuto» semelhante na esfera das MARIONETAS?, em Évora ...E indo ao passado das ARTES VISUAIS em Coimbra, haverá lugar à discussão para  um nacional nesta área naquele território? E será que apenas há espaço para uma Companhia Nacional de Bailado com sede em Lisboa? E quanto a Orquestras? Por exemplo, lembre-se que a ONP - Orquestra Nacional do Porto institucionalizada em 1997 foi integrada na Casa da Música ... A «olho», dá ideia que facilmente o que existe nos pode levar a «nacionais» em outros lugares.

Bom, as respostas a estas questões, e tantas outras que há que sistematizar, exigem ponderações várias assentes num pressuposto: a existência  destes «nacionais»não decorre de CONCURSO. Isto não significa que não haja critérios para a sua criação. Que será de iniciativa  do ESTADO CENTRAL cuja demais INTERVENÇÃO estaria para lá do APOIO. GARANTE! Sem prejuízo de parcerias com outros, Públicos e Privados. Ainda: estas novas ENTIDADES em termos orgânicos deviam ser INOVADORAS, próprias do SEC. XXI, e não mimetizarem o que existe, como parece estar a acontecer com o que se   passa no PATRIMÓNIO e MUSEUS. Ali o paradigma, bem vistas as coisas, não muda ... É nossa convicção que isso mesmo iremos verificar.

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Continua ...

 

 

NO JORNAL PÚBLICO|«Cinemas em Portugal, uma falha Monumental»

 

(recorte do jornal Público)

 

Da edição online:


segunda-feira, 28 de agosto de 2023

VINCENZO RUSSO |«A Resistência continua»

 


Sinopse

«Lembrem-se que a Resistência não terminou de forma alguma com a derrota do fascismo. Continuou e continua contra tudo o que sobrevive daquela mentalidade, daqueles métodos; contra qualquer sistema que dá a poucos o poder de decidir por todos.

Continua na luta dos povos submetidos ao colonialismo ao imperialismo, pela sua independência efetiva.

Continua na luta contra o racismo. Em suma: enquanto houver exploradores e explorados, opressores e oprimidos, quem tem muito e quem morre de fome, haverá sempre que escolher de que lado estar».

Foi com essas palavras que Giovanni Pirelli, o intelectual antifascista e anticolonialista, traçava uma continuidade entre a experiência da Resistenza italiana ao nazifascismo e as lutas de libertação do Terceiro Mundo.

Neste livro, Vincenzo Russo reflete sobre a euforia da solidariedade e do conhecimento de uma constelação de intelectuais italianos por um Terceiro Mundo em luta: conta os sucessos, o impulso ideal e ideológico, os limites (cognoscitivos e de meios), e a sua consumação no prazo de uma geração. Terá, porém, acabado por mostrar apenas o reflexo de um objeto que é central na sua pesquisa: as lutas de libertação africanas contra o colonialismo português. Para escrever uma «história cultural» que pudesse contribuir para a compreensão de aspetos marginais e esquecidos da história da cultura portuguesa, da história dos países africanos independentes e das culturas dos povos (como o italiano) solidários com os colonizados, recorre à dimensão contrapontística (de que fala E. W. Said), na qual a resistência ao Império, a última resistência anticolonial (África) ao último Império europeu (Portugal) do século XX, é analisada, não dualisticamente, mas no interior de um quadro mais amplo (a solidariedade internacionalista) e – como tenta mostrar – de um seu laboratório privilegiado, a Itália. Saiba mais.

sábado, 26 de agosto de 2023

A CAMINHO DA FESTA DO AVANTE! | «Os sons e ritmos alternativos e as batidas contagiantes vão mergulhar o Palco Paz num ambiente de festa, dança e novos sons para descobrir».

 

 
«Os sons e ritmos alternativos e as batidas contagiantes vão mergulhar o Palco Paz num ambiente de festa, dança e novos sons para descobrir. Ska, Batuque, Rock Psicadélico, Cante Alentejano ou Hip Hop, a escolha é imensa e as sensações as melhores. Conhece mais sobre o programa do Palco Paz e de toda a tua Festa». Saiba mais.