sexta-feira, 12 de maio de 2023

«DEPOIS DE TER SIDO COLOCADA À MARGEM DO FINANCIAMENTO DO ESTADO (...)A COOPERATIVA "A OFICINA" VIU SEREM LHE ATRIBUIDOS APOIOS DE 450MIL EUROS (...). O FINANCIAMENTO FOI GARANTIDO ATRAVÉS DE NEGOCIAÇÕES DIRETAS ENTRE O MUNICIPIO DE GUIMARÃES E O MINISTÉRIO DA CULTURA»| Senhor Ministro da Cultura poderá V. Excelência explicar-nos esta «modalidade»?

 

 

Face à noticia acima, necessariamente, à cabeça, a satisfação por  mais uma situação ver o seu caso atendido, mitigado a curto prazo. Mas, depois, a curiosidade: o que é isto de negociação direta? Será uma nova possibilidade a que os «lesados» pelos concursos da DGARTES podem lançar mão? Senhor Ministro, transparência é preciso ...   Contudo, com a informação disponível, talvez, desde já, cada CASO preterido pedir NEGOCIAÇÃO DIRETA ...Faz sentido que a argumentação do setor, em especial, dos não abrangidos por financiamento, tenha também «eco» junto do Ministério da Cultura como aconteceu a Guimarães... Mas é óbvio que tudo isto não é vida! O próprio vereador o diz, como se depreende destas palavras: «Aquilo que queremos é uma solução estável, que não seja apenas para a “A Oficina” e que promova uma nova política cultural de financiamento às artes», precisou o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, dando nota que o apoio que a “A Oficina” concede à criação artística é uma das marcas identitárias da edição deste ano dos Festivais de Teatro Gil Vicente, que estão «muito» focados na promoção da criação nacional». Enfim, mais uma expressão da ADMINISTRAÇÃO que temos que como dizia o CENA-STE há uns tempos, segue mesmo «uma gestão à vista» ... Temos direito a mais do que isso. Mas quem nos ouve? 

 

 

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