A partir do Diário de Notícias de 12 último ficou a saber-se isto:
Ministério quer devoluções
GABRIELA CANAVILHAS MINISTRA DA CULTURA
O Ministério da Cultura está a ponderar entregar ao Ministério Público o caso do Grupo de Trabalho do Património Imaterial, que envolve três ex-directores regionais da cultura, no sentido de obter a devolução das remunerações dos mesmos, isto porque o extinto Grupo teve um custo de 209 mil euros e reuniu-se apenas uma vez em 14 meses.
GABRIELA CANAVILHAS MINISTRA DA CULTURA
O Ministério da Cultura está a ponderar entregar ao Ministério Público o caso do Grupo de Trabalho do Património Imaterial, que envolve três ex-directores regionais da cultura, no sentido de obter a devolução das remunerações dos mesmos, isto porque o extinto Grupo teve um custo de 209 mil euros e reuniu-se apenas uma vez em 14 meses.
Veja o post anterior, e poderá ficar a saber melhor do que se trata. E apetece recorrer ao provérbio «casa roubada, trancas à porta»: é de supor que devia haver um sistema de monitorização que não deixasse chegar a estas situações. Mas pelos vistos, como já aconteceu no passado para outros casos - talvez se possa chamar para aqui, por exemplo, o que aconteceu com a Orquestra Metropolitana de Lisboa que levou, aliás, à saida do seu Director -, estas coisas vão-se prolongando durante meses, anos, sem que ninguém dê por isso. Género auto-gestão. E os «Planos de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os riscos de corrupção e infracções conexas», obrigatórios para todos os organismos públicos, não deveriam também impedir que se chegasse a este estado de coisas? Onde é que se falhou, quem mais falhou? Ou seja, não será apenas o Grupo de Trabalho que estará em causa.
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