sábado, 26 de março de 2011

MINISTÉRIO OU SECRETARIA DE ESTADO ?

Como já se  escreveu noutros «posts»,  uma das ideias é centralizarmos neste Blogue pontos de vista que vão aparecendo dispersos sobre a Cultura e as Artes do Espectáculo, nomeadamente na comunicação social, e está neste caso o artigo de Castro Guedes publicado hoje no Jornal Público em torno de Ministério da Cultura ou Secretaria de Estado da Cultura. O início:

O secretário de Estado despachava directamente com o primeiro-ministro, o que facilitava canais de comunicação

 Antes uma Secretaria de Estado que um Ministério na Cultura


 Aquando da criação de um Ministério da Cultura, os artistas e demais agentes culturais, quase unanimemente, aplaudiram o facto e exprimiram imensas esperanças. Eu estava do lado minoritário das dúvidas e baixa expectativa, mas aguardei. E se trago o assunto à colação não é numa óptica de circunstância passageira e muito menos de uma maquiavélica forma de atacar a titular, para quem, noutros espaços, reservo o direito à crítica.
 Só que com reforço orçamental em simultâneo, Aliás, atingiu-se a maior dotação orçamental do sector, apesar de o mítico 1% do Orçamento do Estado (tantas vezes anunciado como intenção e mesmo compromisso eleitoral) nunca ter passado dos 0,7%. Com essa verba, ao ministro foi possível desenhar e cumprir objectivos com enquadramento programático, gostem-se ou não, é um facto - e estou à vontade porque da maior parte não gostei das opções e tornei-o público. Mas, a título de exemplo, registe-se a recuperação de teatros e cineteatros, iniciada pelo antecessor, mas tornando-se possível desenhar na base da constituição de uma rede de recintos construídos e/ou reabilitados numa escala nacional muito significativa.
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