O comunicado na integra aqui.
Desde o dia 15 até hoje que no Centro Cultural de Belém tivemos um «evento» que integra colóquios, conferências, jornadas, de iniciativa do Governo, através do Secretário de Estado da Cultura - e que Joana Manuel, do Cena, designou como “uma tertúlia de luxo”- que teria como intenção fazer passar a ideia que a Cultura deve estar no centro do desenvolvimento - e esta ? - como, aliás, o quer mostrar o logotipo da iniciativa.
Pois bem, é sobre esta realização o comunicado acima, e a conferência de imprensa que os sindicatos deram, de que se pode ler aqui o seguinte:
«À
margem do colóquio, representantes dos sindicatos dos Trabalhadores de
Arqueologia (STAQ), dos Trabalhadores de Espectáculos (STE) e do Sindicato dos
Músicos, dos Profissionais do Espetáculo e Audiovisual (Cena) acusaram, em
conferência de imprensa, o Governo de debater a Cultura “sem os seus
trabalhadores e com as estruturas artísticas a encerrarem ou a sobreviver como
amadores”, como disse João Barreiros, do STE.
Joana Manuel, do Cena,
referiu-se ao colóquio que começou na quarta-feira e termina na sexta-feira,
como “uma tertúlia de luxo”.
Os sindicalistas afirmaram que
“o desemprego aumenta entre os trabalhadores da cultura”, que nem se inscrevem
no Instituto do Emprego e Formação Profissional, já que este “não lhes vai
arranjar emprego nas suas áreas”, segundo André Albuquerque, do Cena, realçando
que “os números reais do desemprego em Portugal são superiores” aos divulgados
pelo Governo.
O retrato feito pelos sindicalistas
na área da Cultura foi o da “precariedade laboral”, de “pessoas a receberem
pelo mínimo”, em “más condições de trabalho” e num contexto de “incerteza”.
Os representantes dos
sindicatos falaram numa conferência de imprensa convocada para hoje, ao fim da
tarde, à porta do Centro Cultural de Belém, onde decorria mais uma jornada do
Fórum O Lugar da Cultura».
Depois de no comunicado dos sindicatos termos a expressão «a última preocupação do Governo», para «O lugar da cultura», aqui inspirados, em próximos posts vamos mostrar outros lugares em que institucionalmente meteram a Cultura no nosso País. E até aproveitaremos do que foi dito no «evento». E adoptando o termo «tertúlia», para além do «luxo», dizem-nos ter sido «género modernaço». E sem se porem em causa colóquios e conferências, nomeadamente os públicos que não filtrem participantes, ainda assim, e pensando em prioridades: quanto terá custado «O lugar da Cultura»? E quem pagou?
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