Manoel de Oliveira e Luís Miguel Cintra
«Noutro texto, publicado em "Histórias e Revelações", que Manoel de Oliveira publicou em 2008, Luís Miguel Cintra, ator e encenador, que participou em 19 filmes do realizador, descreve-o como um "grande amigo" e "mais do que um mestre". Segundo Luís Miguel Cintra, a obra de Manoel de Oliveira "não pode ser imitada nem dela se poderão extrair 'receitas' de como fazer cinema. Ele é, como todo o artista devia ser, único".Luís Miguel Cintra refere-se ainda ao realizador como sendo "um exemplo absoluto na liberdade que sempre exigiu e conseguiu na sua prática artística". Elogia-lhe a capacidade de preservar (Manoel de Oliveira tinha 106 anos) a "componente lúdica", "o exercício da imaginação", reconhecendo-o como um "exemplo admirável de dignidade artística na sua relação com o público", atributo raro, admirável, tendo em conta a sua arte, a do cinema, "toda ela minada pelo mundo dos negócios, e numa época em que todas as artes vivem cada vez mais dependentes do mercado"». Daqui, do Expresso. (destaques nossos).
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