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Olhando para todos estes movimentos em torno do Cinema e da intervenção do CNC no que diz respeito a júris somos levados a concluir que não seria mau refletir o papel do Conselho Nacional de Cultura no seu todo. Não é de agora que se pensa isso - veja-se, por exemplo, o post CONSELHO NACIONAL DE CULTURA.De lá:«Ora, uma boa ocasião, para se voltar a trazer
para o Elitário Para Todos a questão do Conselho Nacional da Cultura,
alinhando-se com aqueles que de forma continuada se interrogam sobre o seu
conceito, atividade e composição. Por exemplo, ainda recentemente: "No plano consultivo, o actual autodesignado Conselho
Nacional de Cultura (CNC), de cuja Secção de Património Arqueológico e
Arqueológico foram excluídas quase todas as entidades independentes e
representativas dos cidadãos, constitui uma verdadeira excrescência democrática
que importa corrigir imediatamente, retomando o longo fio da história, desde a
Monarquia à Democracia inicial, onde nomeadamente a AAP sempre esteve
representada nos órgãos consultivos dos governos».Do artigo
«O Património Arqueológico nacional: recurso estratégico do futuro" de 23 de junho passado».
Continuando a pensar, por que não trazer para a contenda na esfera do Conselho Nacional de Cultura os júris e afins relativos aos Apoios às Artes através da DGARTES? Não querendo com isso dizer que o defendamos. À partida, ao CNC pede-se aconselhamento, em particular, de natureza estratégica, e não ação executiva, sem prejuÍzo de, em qualquer momento, ser ouvido para este ou aquele problema ..., estruturante.A não ser que se queira que o CNC seja assim a modos que os «ARTS Council» de outros países. Não, não é delírio nosso, já houve quem queria ir por aí ...
E já agora, e voltando às «artes da DGARTES», qual é o ponto de situação quanto ao CNC? Em concreto, também se vai pronunciar sobre a mudança do sistema de apoios nas designadas artes visuais e artes do espectáculo? Só pode ... É isso, tudo nos aparece de forma esfarrapada, pensa-se nos assuntos em função de «casos», em especial se são detectados pela comunicação social ... Merecíamos melhor. E uma observação: quando matérias destas têm de ir ao Primeiro Ministro da forma que está a acontecer questionamos se há ministério, ou não há ministério. Afinal, aquilo de a Cultura estar dependente do Primeiro Ministro era capaz de não ser tão má ideia ...Ou seja, em substância, nada muda na cultura, e porque não mudou, contrariando a urgência que se apregoou na campanha eleitoral, está-se pior. O povo que é sábio, de certeza, vê isso, e algum certamente que se afasta dizendo que «são todos iguais» ou qualquer coisa do género ...
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