Passagens da Noticia do Expresso a que se refere a
imagem acima:
«Em nenhum
momento foi abordado o futuro da coleção Berardo durante a audição da ministra
Graça Fonseca na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto,
realizada esta terça-feira à tarde na Assembleia da República.
A questão
Berardo foi levantada pela primeira vez por Teresa Caeiro, deputada do CDS/PP,
ainda na primeira ronda de intervenções, mas já a comissão se iniciara há pelo
menos 45 minutos.
A pergunta
de Teresa Caeiro teve a ver com a tentativa de Berardo fazer sair do país, em
2017, um conjunto de obras. Algo que não foi autorizado, na medida em que seria
uma infração ao acordo de comodato que foi assinado em 2006 entre o Estado
português e o empresário, que estipula que as obras devem estar no Centro
Cultural de Belém.
(…)
A opinião
sobre o futuro da coleção foi pedida à ministra por duas vezes. Uma das quais
já na última ronda, nomeadamente pela deputada do PCP Ana Mesquita. Mas apesar
da (ligeira) insistência, Graça Fonseca voltou a ignorá-la. Nunca se referiu ao
assunto, gastando o seu tempo de resposta com outras questões. Questionada pelo
Expresso no final da audição, disse que a seu tempo será revelado qual o futuro
a dar à coleção. “Não é o momento. Nem o local.”
(…)
Se a
resposta à pergunta sobre Berardo foi evitada, a questão sobre o Acordo
Ortográfico (AO) teve melhor sorte. Graça Fonseca foi assertiva. Disse que não
havia razão alguma para pronunciar a sua opinião, já que isso era um assunto do
Governo - e não do seu ministério. Acrescentou ainda que o ministro dos
Negócios Estrangeiros não vê qualquer razão para reabrir o processo relativo ao
AO.
Outros
assuntos ficaram sem resposta concreta, como qual vai ser o modelo futuro da
Cinemateca Portuguesa, ou o que fazer para evitar a greve marcada pelos
funcionários da OPART, que reúne a gestão do Teatro Nacional São Carlos e da
Companhia Nacional de Bailado».
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