segunda-feira, 4 de novembro de 2024

PARA QUE A «EUROPA COMUNITÁRIA» FIQUE MAIS PERTO | olhemos para o que se passa na «cultura» | AH! CONTAMOS EM ESPECIAL COM O DEPUTADO JOÃO OLIVEIRA ...

 

O começo deste post: no Elitário Para Todos, nunca o escondemos, ficámos particularmente satisfeitos com a eleição de João Oliveira para o Parlamento Europeu. Desde logo, porque lhe encontramos perfil para relacionar o que se passa «por lá» com o que acontece «por cá». Não serem coisas desligadas, isto é, para reconhecer que se afetam mutuamente. Dito doutra forma, a União Europeia não ser coisa distante quando nos dizem frequentemente que «é a culpada de tudo». Com pessoas de quem vamos conhecendo meia dúzia de nomes - se tanto - que produzem estratégias que nos chegam, como que geradas por deuses,   impostas através de regras e mais regras. A grande sobra: uma economia legalista; uma governação legalista; uma gestão legalista. Nos dias que correm, não nos faltam iniciativas, quiçá a algumas até lhes poderemos chamar «tertúlias», onde especialistas tentam desvendar as exigências mais recentes que aí vêm da «Europa». Acontece, com frequência, os participantes não se entenderem. Nunca pensamos que   o «legalismo» - e isto nada tem a ver com o cumprimento rigoroso da lei - ia estar de volta. De facto, por exemplo, houve tempos em que se dizia, praticando,    que na Administração Pública não havia lugar à Gestão. Ilustrando, nos serviços do que veio a ser  Secretaria de Estado da Cultura/Ministério da Cultura era fazer o que estava na «gorda» (encadernação volumosa que sistematizava os diplomas dos diferentes níveis). Também ABRIL possibilitou a «GESTÃO PÚBLICA». Dito isto, parece que em vez de progredirmos, estamos a andar para trás. A contrariar a ciência e a técnica das organizações e da sua gestão. Foi pois com agrado que vimos e lemos a intervenção de João Oliveira a que se refere a imagem inicial. Entrelaça. A nosso ver, mostra que cada PAÍS tem a sua vida que não pode ficar submergida na «realidade (burocrática, dizem as populações, e os estudiosos) dos 27». Já agora, numa abordagem de gestão, o todo tem de favorecer as proclamadas SINERGIAS e cada País não ficar desesperadamente à procura delas. E isto não nos parece que possa ser contraditado.

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Olhemos para o que acabámos de escrever pelo lado da CULTURA E DAS ARTES tendo presente que os nossos AGENTES CULTURAIS, na generalidade, não concorrem aos fundos culturais diretos da União Europeia e mesmo àqueles que nos chegam via PROGRAMAS para Portugal. São os próprios a dizê-lo, incluindo para financiamentos - melhor, «apoios» - nacionais, mostrando as dificuldades. Lembremos, o Estado em regra «apoia», não garante. Qual o racional?, desconhecemos. Será de dizer «Serviço Público de Cultura, para que te quero!». Ao mesmo tempo, as designadas Indústrias Culturais e Criativas, as que vivem segundo o jogo do mercado, queixam-se, adiantando  que são as únicas em Portugal que «não têm Ministério». Pois é, o Setor CULTURA no nosso País é frágil. Muito frágil. Quais as organizações com ou sem fins lucrativos que terão estrutura para estarem «a par», para eventualmente depois beneficiar, do que se passa na «querida UE» relacionado com o incompleto mosaico que se segue?
 



 

  
 
 
 
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E tudo isto Senhor Deputado João Oliveira para concluirmos que esperamos a sua intervenção para despoletar a CLARIDADE de que se precisa na UNIÃO EUROPEIA na esfera da CULTURA E DAS ARTES. As suas competências e entusiasmo levam-nos a acreditar que é possível.

PUBLICAÇÕES A QUE VALE A PENA VOLTAR | « Culture: The missing Link to Climaate Action» | «The arts, culture and creative industries have widely embraced environmental issues at a micro level. But in order to take their individual efforts to scale, governments must step in and unlock the transformative potential of culture. In turn, environmental policy should much better reflect the cultural community»

 

«From Malaysia to Germany, Namibia to Argentina, and Peru to Bulgaria there is an emerging consensus among government ministries and national arts bodies: that culture policy must be linked to environment policy. 
The arts, culture and creative industries have widely embraced environmental issues at a micro level. But in order to take their individual efforts to scale, governments must step in and unlock the transformative potential of culture. In turn, environmental policy should much better reflect the cultural community. (...)».

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

ANTONIO GRAMSCI |«Os Intelectuais e a Organização da Cultura»

 

 
«Em Os Intelectuais e a Organização da Cultura, Gramsci investiga a contradição entre a infraestrutura produtiva e as superestruturas sociais. Conclui que os intelectuais não formam um grupo autónomo e independente, antes são determinados por grupos e classes sociais em conflito. Os intelectuais, consciente ou inconscientemente, desempenham a função social que se desenvolve num contexto histórico concreto». Saiba mais.


DISCUSSÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO | alguém falou sobre cultura? | OLHEMOS PARA OUTRAS REALIDADES _ AGORA UK | QUEM SABE ESTIMULE REAÇÕES DO NOSSO SETOR CULTURA...| MELHOR, DE TODOS NÓS

 Veja aqui

 


 


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Em bom rigor não ouvimos todos os minutos da discussão havida ontem e no dia anterior no Parlamento sobre o Orçamento do Estado 2025, mas ouvimos quase tudo. E onde está a Cultura? Não existe. Por seu lado a comunicação social reserva-lhe, quando reserva, algumas linhas praticamente «inócuas». Atrevemo-nos a dizer que é um sinal do nosso «subdesenvolvimento» neste domínio se comparados com outros. De facto, ao mesmo tempo em que isto se passa continua a chegar aos nossos computadores informação sobre outros a propósito das mesmas atividades. Neste ambiente organizamos (como é frequente lermos) as imagens acima para sublinharmos, contudo, que tão importante (ou mais) do que o orçamento há tudo o resto - e que sobra! - para desenvolver. No caso da CULTURA é mesmo verdade «há mais vida para lá do orçamento»... E é o todo que tem de ser pensado e revolucionado. E enfatizamos: queremos saber autonomamente, a bem das duas categorias,  sobre SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA e as designadas INDÚSTRIAS  CULTURAIS E CRIATIVAS.  

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Talvez esteja interessado/a em ver do que na Assembleia se esteve a debater:

 
 
 
Quanto ao formato, não desistimos do que vem 
sendo a nossa observação, e em linha com o que é frequente defendermos: mais parece uma «circular do Ministério das Finanças» sob o signo da GESTÃO LEGALISTA. 
Para quando a ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS? Para toda a atividade da ADMINISTRAÇÃO independentemente  da fonte de financiamento. Independentemente do Tipo de Despesas. Em particular, nem sabem o bem que faria na Luta Contra a Corrupção! Ainda, mas na Academia onde é que no presente se ensina e aprende GESTÃO PÚBLICA?