Correio da manhã - 21 março 2025
Obrigado ao leitor que nos fez chegar a notícia da imagem. A primeira que lemos hoje, assim se podendo dizer que não se começou bem o dia. Mas a situação não nos surpreende. A quente, neste ambiente de eleições discuta-se a situação. O caso concreto e a realidade ampla de que faz parte. Se reflita o que é necessário para termos TEATRO. Sim, para haver peças em cena a que as Populações têm direito, por períodos longos, com programações diversificadas. No pressuposto de que a CULTURA NÃO É UM LUXO. O problema infelizmente não é só do Teatro dos Aloés, ainda na reunião de terça-feira passada no Centro Vitória do PCP - «A CULTURA NA CIDADE DE LISBOA» - questões que decorrem da noticia foram mencionadas em diversas participações: a necessidade de salas espalhadas pela cidade facilmente acessíveis aos diferentes públicos; espaços para ensaios; armazéns para arrumar o material cénico; novas centralidades culturais, sendo falado um Novo Teatro Municipal para a Cidade de Lisboa; equipamentos modernos para a preservação e rendibilização do Património Cénico; ... E obviamente para isso, senhor Presidente da Câmara de Lisboa, nem será recomendado (possível, talvez a palavra certa) um TEATRO EM CADA BAIRRO (claro, digno desse nome, e não substitutos que não é possível catalogar como Teatro) - algo insólito como lá foi observado (parece que a palavra foi mais forte), não querendo com isso dizer que «em cada Bairro» não haja atividade cultural - profissional e amadora. Nomeadamente para as CRIANÇAS é essencial, alguém falou - aqui começa o «elevador social». É claro que ao mesmo tempo têm de ter habitação e não passar fome. Ou seja, sair da pobreza, e para isso há também que lhes proporcionar a riqueza dada pela cultura.
Mas voltemos à AMADORA - sendo legitimo dizer que os Poderes locais não terão conhecimento dos recursos necessários para se desenvolver um Projeto Teatral num dado território. Mais, não estão a saber reconhecer o valor da Equipa Profissional que ali têm no Concelho. Pois olhem, a nosso ver, são dos nossos melhores!
Mas todas estas questões precisam de ser debatidas em conjunto com o Ministério da Cultura; com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, no caso CCDR-Lisboa e Vale do Tejo; com a Área Metropolitana de Lisboa; entre Comunidades intermunicipais... E não esquecer o que os Agentes Culturais dizem, e ponderar as suas práticas. Bom, e ouvir as populações - são sábias - e mostram-no, cada pessoa ao seu jeito. Assim as saibamos ouvir. E não podemos esquecer a teoria e a técnica na esfera da gestão pública para equacionarmos e resolvermos a nossa vida coletiva. E venham as elites.
Cá por nós neste momento para esse debate lembremos post passado: TEMOS PUDOR EM
FAZÊ-LO MAS NÃO NOS PODEMOS ALHEAR DA TRAGÉDIA | COMECEMOS POR LEMBRAR
PENSAMENTO DE NATÁLIA CORREIA | «a cultura é que transforma as
mentalidades» | EM LINHA REAFIRMEMOS (GRITANDO!) QUE NA INTERVENÇÃO
ESTATAL NO ÂMBITO DA CULTURA OS «CONCURSOS» NÃO PODEM ESPERAR PARA
SEREM REPENSADOS | A ARTE TEM DE CONTRIBUIR DE FORMA HOLÍSTICA PARA A
QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS ONDE QUER QUE ELAS HABITEM | NO
ORÇAMENTO DO ESTADO «1% PARA A CULTURA» ESTÁ LONGE DE RESOLVER O QUE É
PRECISO MAS FARÁ «ALGUNS MILAGRES» | PENSEM NISSO SENHORES DEPUTADOS
De lá, por exemplo:
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