E de repente fomos agitados por acontecimentos violentos em concelhos da área metropolitana de Lisboa. Pensávamos que só acontecia aos outros. Como habitualmente os comentadores de serviço - aqueles que sabem de tudo - inundaram-nos com explicações. Pelo meio apareceu referência ao facto de se ter acabado com o projeto «Bairros Saudáveis» (de Helena Roseta foram acrescentando), e nós lembrando, o que muitas vezes temos recordado, podíamos voltar a falar no projeto Bairros Críticos:
e também por exemplo neste endereço
e mais isto:
Mais recentemente:
Como sempre apetece-nos perguntar se estas iniciativas se conhecem umas às outras. E refletindo o mais recente se acreditam mesmo que estes «projetos concursais» vão fazer a diferença. Não é que se esteja «contra» estas intervenções mas sob o conceito, como dizer, talvez, «discriminação positiva». E tinham de ser muitos, muitos mais. Mas falta a BASE. O tal SERVIÇO PÚBLICO, na circunstância, DE CULTURA a que todos têm direito. E que tem de ser PERMANENTE, CONTINUADO E SISTEMÁTICO. Com escala. Sobre isso e relativamente ao concelho mais visado olhemos para as imagens iniciais. Uma informação que apavora por si. Mas que nem precisava de «Atlas», sabe-se a «olho». Ainda, quanto aos «malditos concursos», atente-se no que foi dito ontem no programa «Expresso da meia noite» nomeadamente por António Brito Guterres. Pode ser que os «acontecimentos» levem a que se construa uma ESTRATÉGIA CULTURAL que vá da ADMINISTRAÇÃO CENTRAL À LOCAL. Onde, em particular, deixemos de nos consumir nos concursos da DGARTES ... Já que estamos em debate orçamental, à atenção do Parlamento. Que mais é preciso para aumentarem as verbas para a cultura e as artes?
Para terminar, trouxemos as palavras de Natália Correia para esta reflexão porque nos foram lembradas neste post do blogue Em Cada Rosto Igualdade.
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