sábado, 26 de outubro de 2024

TEMOS PUDOR EM FAZÊ-LO MAS NÃO NOS PODEMOS ALHEAR DA TRAGÉDIA | COMECEMOS POR LEMBRAR PENSAMENTO DE NATÁLIA CORREIA | «a cultura é que transforma as mentalidades» | EM LINHA REAFIRMEMOS (GRITANDO!) QUE NA INTERVENÇÃO ESTATAL NO ÂMBITO DA CULTURA OS «CONCURSOS» NÃO PODEM ESPERAR PARA SEREM REPENSADOS | A ARTE TEM DE CONTRIBUIR DE FORMA HOLÍSTICA PARA A QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS ONDE QUER QUE ELAS HABITEM | NO ORÇAMENTO DO ESTADO «1% PARA A CULTURA» ESTÁ LONGE DE RESOLVER O QUE É PRECISO MAS FARÁ «ALGUNS MILAGRES» | PENSEM NISSO SENHORES DEPUTADOS

 

 
 E de repente fomos agitados por acontecimentos violentos em concelhos da área metropolitana de Lisboa. Pensávamos que só acontecia aos outros. Como habitualmente os comentadores de serviço - aqueles que sabem de tudo - inundaram-nos com explicações. Pelo meio apareceu referência ao facto de se ter acabado com o projeto «Bairros Saudáveis» (de Helena Roseta foram acrescentando), e nós lembrando, o que muitas vezes temos recordado, podíamos voltar a falar no projeto Bairros Críticos:
 
e também por exemplo neste endereço 
e mais isto: 


 Mais recentemente:
 

Como sempre apetece-nos perguntar se estas iniciativas se conhecem umas às outras. E refletindo o mais recente se acreditam mesmo que estes «projetos concursais» vão fazer a diferença. Não é que se esteja «contra» estas intervenções mas sob o conceito, como dizer, talvez, «discriminação positiva». E tinham de ser muitos, muitos mais. Mas falta a BASE. O tal SERVIÇO PÚBLICO, na circunstância, DE CULTURA a que todos têm direito. E que tem de ser PERMANENTE, CONTINUADO  E SISTEMÁTICO. Com escala. Sobre isso e relativamente ao concelho mais visado olhemos para as imagens iniciais. Uma informação que apavora por si. Mas que nem precisava de «Atlas», sabe-se a «olho». Ainda, quanto aos «malditos concursos», atente-se no que foi dito ontem no programa «Expresso da meia noite» nomeadamente por António Brito Guterres. Pode ser que os «acontecimentos» levem a que se construa uma ESTRATÉGIA CULTURAL que vá da ADMINISTRAÇÃO CENTRAL À LOCAL. Onde, em particular, deixemos de nos consumir nos concursos da DGARTES ... Já que estamos em debate orçamental, à atenção do Parlamento. Que mais é preciso para aumentarem as verbas para a cultura e as artes?
 


 
Para terminar, trouxemos as palavras de Natália Correia para esta reflexão porque nos foram lembradas neste post do blogue Em Cada Rosto Igualdade.
 
 

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