sexta-feira, 19 de agosto de 2016

ARTE E ANTROPOCENO


Luísa Correia Pereira, 
Divers chemins avec une forêt au centre, 1970.
 Coleção de Arte Fundação EDP.



Pedro Vaz, Fanal IV, 2014 (video stills). 
Coleção de Arte Fundação EDP.



«Segunda Natureza» é uma das exposições que se podem ver no novíssimo MAATMuseu | Arte | Arquitetura | Tecnologia.  Do catálogo:


«(...)
A exposição apresenta cerca de cinquenta obras realizadas por vinte e seis artistas, que datam desde os anos de 1970 até ao presente. Através deste panorama, que abrange cerca de meio século de produção artística, infere-se uma diversidade de formulações, transformações e questionamentos quanto à ideia da natureza e da nossa relação com a mesma. O tema geral da exposição foi equacionado à luz dos debates atuais em torno do Antropoceno e das discussões sobre o impacto da ação humana sobre o ambiente. (...)».


Sobre o «Antropoceno», por exemplo:



«Antropoceno: E se já mudámos para sempre a história geológica da Terra?


Os cientistas estão a avaliar se o impacto das actividades humanas na Terra é tão grande que deu origem a uma nova época geológica, o Antropoceno. Há várias datas em estudo para o início desta época, como a revolução industrial ou a era nuclear, e têm por base marcas humanas nos estratos geológicos». Leia na integra.


Ora, nós que aderimos à formulação de «DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL = economia, social, ambiente, governação, cultura» é com grande satisfação que vemos no terreno manifestações que concretizam o papel da arte para o Futuro que Queremos. E tudo isto tem a ver com o CAPITAL NATURAL e a forma de o contabilizar - saiba, por exemplo,  através de  ONTEM DIA 13 JULHO 2016 FOI LANÇADO O «NATURAL CAPITAL PROTOCOL».

Enfim, abordagens bem mais amplas e, a nosso ver, bem mais interessante,   do que o frenesim com que se encarou  a questão do «IMI E DO SOL» que recentemente  povoou a nossa comunicação social  na linha - e tantos outros podiam ser escolhidos -  deste artigo: «IMI. O sol quando nasce é para todos, mas há quem vá pagar mais por isso».

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Bom, pode não parecer, mas isto anda tudo ligado, e é nossa convicção que a «CULTURA» vai ter função de destaque para se «clarear». Daí o nosso singelo aplauso para a  «SEGUNDA NATUREZA». Venham mais!




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