quarta-feira, 17 de agosto de 2016

NOS 50 ANOS DA MORTE DE ANTÓNIO PEDRO | "fazer justiça a um ilustre desconhecido"








Hoje, 17 de Agosto de 2016, nos 50 anos da morte de António Pedro,  dois trabalhos - do Observador,«António Pedro, o gigante esquecido», e do Público, «Uma peça para homenagear António Pedro, o homem-teatro» - compeliram-nos a trazer para aqui ANTÓNIO PEDRO, até porque reparámos nas palavras que se podem  ler num dos artigos: «fazer justiça a um ilustre desconhecido». Com este post o nosso pequeno contributo para se cuidar o futuro de António Pedro que muitos nos ensinaram a respeitar, em particular pelo seu papel no TEPConforme se pode ler no  Público:
«(...).António Pedro, que foi uma figura fundamental da renovação do teatro português no pós-guerra, sobretudo com a criação do Teatro Experimental do Porto, nasceu a 9 de Dezembro de 1909 na Cidade da Praia, em Cabo Verde, no seio de uma família com ascendência minhota e irlandesa. Viveu a maior parte da sua vida em Moledo do Minho, numa casa da tia paterna. Faleceu a 17 de Agosto de 1966 e encontra-se sepultado no cemitério de Seixas, em Caminha. 
Ricardo Simões, que falava no Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo à margem da inauguração de uma exposição de cerâmica do artista, nos 50 anos da sua morte, explicou que o objectivo da nova produção teatral do Centro Dramático de Viana é "dar a conhecer o seu trabalho às gerações mais jovens". 
"É um grande vulto da cultura portuguesa desconhecido por muitos. Estabeleceu relações de amizade com Pedro Homem de Melo, António Manuel Couto Viana, Ruben A., foi responsável pela organização da primeira exposição da obra da pintora Vieira da Silva, em Lisboa, e expôs os seus quadros ao lado de obras de Picasso, Max Ernst e Picabia e que conviveu com o movimento surrealista, em Paris. Queremos tirá-lo do  esquecimento. (...).

Pode ser desconhecido para muitos, estar no esquecimento para outros, mas haverá - tem de haver - quem tenha presente o seu papel na vida cultural portuguesa do século XX, que o trabalho seguinte, de 2010 , também do Público, retrata:

22/09/2010 - 00:00
«É um exemplo quase único de polivalência criativa na cultura portuguesa do século XX. Foi encenador, poeta, ficcionista, cronista, crítico de arte, pintor, escultor, ceramista... Uma dispersão que ajuda a explicar a escassez de abordagens globais da sua obra».



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