quinta-feira, 11 de agosto de 2016

PARA INÍCIO DE CONVERSA : O QUE FIDELIZOU O «ALLGARVE» ?

Leia na integra aqui

Lemos as notícias sobre o «Algarve Cultural», e apetece desistir de qualquer conversa: não se pode acreditar que os mentores pensem verdadeiramente o que afirmam. Resumindo e ilustrando: alguém acha que um somatório de eventos durante os meses de Outubro a Maio fidelizem o que quer que seja ! Estas coisas têm de obedecer a Planos de longo prazo. Exigem trabalho continuado, permanente e sistemático. Integrado. Estratégias. Pedem o que o documento seguinte apontava. O que será feito do dito?

Disponível aqui
É de lá:

E qual a diferença entre o que agora nos é apresentado e o que era denunciado nesta Agenda para a Década onde se pode ler:
«(...)
O setor público da cultura sofreu nos últimos três anos os efeitos combinados de uma tutela politicamente irrelevante, esvaziada de competências e incapaz de assegurar quer uma política interna coerente, quer uma articulação interdepartamental eficaz com as restantes áreas da governação; de uma suborçamentação dramática, que o fez recuar em termos percentuais um quarto de século e o impediu de assegurar minimamente as suas responsabilidades para com os cidadãos e honrar os seus compromissos para com os agentes culturais; de uma desestruturação dos seus organismos por uma política precipitada de fusões institucionais e de redução cega de quadros, que o esvaziou de capacidade de diagnóstico e de intervenção; bem como de uma ausência generalizada de estratégia a médio e longo prazo,substituída por medidas avulsas, descoordenadas e inconsequentes. (...)» - os destaques são nossos.

Talvez, como a imagem seguinte o mostre, está tudo de «pernas para o ar» e do avesso.


Tirada daqui

Entrando no «pequenino»,  desconhece-se o balanço feito sobre o ALLGARVE, e isso seria indispensável dado que o Algarve Cultura o quer substituir; depois, retomemos o post anterior

PROJETO | «Algarve: valorização artística e promoção do território». No essencial, tudo o que lá foi levantado continua atual.


Por fim, dada a situação em que a cultura e as artes se encontram, têm uns «dinheirinhos» para gastar ..., força !, «tudo o que vem à rede é peixe». Mas não nos enganemos ..., esse não é o caminho para  dominarmos o desastre. 


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