Leia na integra aqui |
Lemos as notícias sobre o «Algarve Cultural», e apetece desistir de qualquer conversa: não se pode acreditar que os mentores pensem verdadeiramente o que afirmam. Resumindo e ilustrando: alguém acha que um somatório de eventos durante os meses de Outubro a Maio fidelizem o que quer que seja ! Estas coisas têm de obedecer a Planos de longo prazo. Exigem trabalho continuado, permanente e sistemático. Integrado. Estratégias. Pedem o que o documento seguinte apontava. O que será feito do dito?
Disponível aqui |
E qual a diferença entre o que agora nos é apresentado e o que era denunciado nesta Agenda para a Década onde se pode ler:
«(...)
O setor público da cultura sofreu nos últimos três anos os
efeitos combinados de uma tutela politicamente irrelevante,
esvaziada de competências e incapaz de assegurar quer
uma política interna coerente, quer uma articulação interdepartamental
eficaz com as restantes áreas da governação;
de uma suborçamentação dramática, que o fez recuar em
termos percentuais um quarto de século e o impediu de assegurar
minimamente as suas responsabilidades para com
os cidadãos e honrar os seus compromissos para com os
agentes culturais; de uma desestruturação dos seus organismos
por uma política precipitada de fusões institucionais
e de redução cega de quadros, que o esvaziou de capacidade
de diagnóstico e de intervenção; bem como de uma
ausência generalizada de estratégia a médio e longo prazo,substituída por medidas avulsas, descoordenadas e inconsequentes. (...)» - os destaques são nossos.
Talvez, como a imagem seguinte o mostre, está tudo de «pernas para o ar» e do avesso.
Tirada daqui |
Entrando no «pequenino», desconhece-se o balanço feito sobre o ALLGARVE, e isso seria indispensável dado que o Algarve Cultura o quer substituir; depois, retomemos o post anterior
PROJETO | «Algarve: valorização artística e promoção do território». No essencial, tudo o que lá foi levantado continua atual.
Por fim, dada a situação em que a cultura e as artes se encontram, têm uns «dinheirinhos» para gastar ..., força !, «tudo o que vem à rede é peixe». Mas não nos enganemos ..., esse não é o caminho para dominarmos o desastre.
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