Maria do Céu Guerra |
Jornal de Negócios/Weekend | 2019.03.01
Jornal Observador |
Há poucos dias pudemos ler títulos como este:
Ou seja, dito por outras palavras: o modelo que
já nasceu velho sofreu umas melhorias. Na essência nada mudou. Ora, por esta
altura também se pode ver na comunicação social o que nos é mostrado nas
imagens acima. O segundo texto faz parte deste trabalho:
O Cão continua Solteiro e com vontade de ladrar
Perante tudo isto, o Fundo de Fomento Cultural existe para quê? Para branquear o que se passa na esfera da DGARTES? Em tempos na Assembleia da República alguém disse que o FFC era um saco azul.
Ainda, e aquelas situações que embora apoiadas o foram de forma injusta? Certamente que também serão contempladas pelo Fundo de Fomento Cultural. Só pode ser.
Como resistimos a olhar para o que nos é dado a ver, procuremos grandeza: será que no Ministério da Cultura se está a responder à Resolução da Assembleia seguinte?
Falta dizer que estamos satisfeitos com tudo o que leva «a pingar» mais uns euros nos projectos culturais.Enquanto não sairmos do granel em que nos encontramos, o critério vai ser esse: todos os financiamentos, são pouco ... Se não tens cão, caça com gato ..., também é capaz de se aplicar! Tentemos por tudo o que é sitio. Contudo, por aqui já se sabe, defendemos uma REDE NACIONAL DE ARTES com cabeça, tronco e membros, que concilie EQUPAMENTO com PROJECTO ARTÍSTICO, que articule FUNDOS COMUNITÁRIOS com NACIONAIS, que atenda ao ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO... Foi isso que se esperou desta solução governativa. Somos uns «naifs». Talvez o voltem a prometer nas próximas campanhas eleitorais ... E lá vamos outra vez acreditar. Será?
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