quarta-feira, 25 de março de 2020

APEFE | «As soluções apresentadas pelo Governo parecem-nos claramente insuficientes para um sector que parou a 100% a sua atividade»

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Talvez neste momento faça sentido recuperar a máxima do Governo ao dizer que mais do o «Orçamento do Ministério da Cultura» há que considerar o que vai para a Cultura nos demais Ministérios. E talvez faça sentido para se gizar uma ESTRATÉGIA DE EMERGÊNCIA GLOBAL considerar que o SETOR é muito diverso, e não meter tudo no mesmo caldeirão. Porventura ajudará ver três blocos: Serviço Público/ Unidades de Produção do EStado; Serviço Público / Organizações sem fins lucrativos não Governamentais ( para muitos conhecido por Terceiro Setor); e as Organizações com fins lucrativos reguladas pelo Mercado. Se bem ponderarmos pode haver orientações comuns a todos e há as especificidades para cada um daqueles «blocos».Financiamentos dos agora existentes obedecem a esta tipologia . Seguir o fio da meada e analisar cada uma das fontes atuais: fundos comunitários; EEAGrants; DGARTES; Fundo de Fomento Cultural;  ...
E, claro, estar atento ao que vai surgindo de outros, por exemplo, da Gulbenkian, da Sociedade Portuguesa de Autores,...  para não andarem todos a fazer o mesmo e haver questões de «vida e de morte» a que ninguém está acudir. E buscar sinergias, naturalmente. E não se peça ao Setor para ser ele a procurar, a fazer inventários, balanços e sinteses, ... A fragilidadede marca muitos dos agentes que não tem capacidade para isso, e neste momento nem «cabeça». Ou seja, ao Governo pede-se que construa «soluções prontas» a operacionalizar, sabendo-se que os Agentes Culturais são ao mesmo tempo «todos iguais, e todos ddiferentes»... O futuro está em  medidas imediatas, já,  que tenham presente e  futuro.


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