segunda-feira, 31 de maio de 2021

QUEM QUER DIRIGIR A DGARTES? | QUE AINDA NÃO FOI REFUNDADA | há concursos ...| PARA DIRETOR-GERAL E SUBDIRETOR-GERAL| E ESTAMOS A PROCURAR INFORMAÇÃO SOBRE A RESOLUÇÃO DO PASSADO

 


 

Na calada do Diário da República há um mundo que avança, e quase ia passando, mas aqui está a notícia: vai haver concursos para Diretor -geral das Artes e para Subdiretor-geral das Artes, como se pode ver pelos Avisos acima. Se está interessado/a aproveite. Mas entretanto e básico: para quando a reestruturação da DGARTES? Foi prometido, foi prometido, e é reclamado em tudo que é sitio ... Aqui sim, é de seguir «o que se passa lá fora».  Pronto, confirma-se, ninguém liga: quem pode, pode!. Será?  Depois, e em especial, atendendo ao longo periodo «em regime de substituição» do Diretor-geral, fica-se por isso mesmo? Não  há lugar a uma explicação? De todos os protagonistas. Mas quem pode mais ... Ou não há como justificar? Neste particular até se está à espera da resposta a esta pergunta da Assembleia da República:

 


Veja neste endereço  na integra.ou aqui

 

Se calhar até já houve resposta, mas ainda não encontrámos: vamos continuar a procurar. Entretanto vem mesmo a propósito;



De lá:

«(...) O professor explica que existem maneiras de se proceder à despartidarização do sistema. No entanto, considera que o que se está a fazer é uma viciação dos concursos públicos: “Há aqui uma situação grave que prejudica a universalidade do concurso, na prática vicia-se o concurso e vicia-se quase com a utilização de um mecanismo legal”. Em causa estão as nomeações temporárias.

“Eu não sou a favor que e corte essa possibilidade porque há situações de emergência. Agora, o bom senso recomenda que o principio é do concurso, que não se recorra pela porta de trás para fazer entrar alguém para lhe dar tirocínio, na prática. Esse mecanismo é uma figura que permite que a classe política, que não tem currículo, vá fazer tirocínio, vá ter um estágio profissional e quando houver concurso já vai aparecer com experiencia profissional suficiente para ir na short list e certamente para ser designado pelo Governo de então”, esclarece. (...)».

 ******************************

Quanto à DGARTES, parece que a procissão ainda vai no adro».  E nós iremos tentar seguir «o procedimento» ...

 

 

 

EXCERTOS | JORGE CALADO | «(...)desculpa-se com os exemplos dos outros, enquanto sabe que em Portugal a raspadinha empobrece quem é pobre.(...)»

 

«Ópera reduzida a um terço»
  Revista E | Expresso | 28 MAIO 2021





«David Hockney: The Arrival of Spring, Normandy, 2020 23 May — 26 September 2021 »

 

Veja aqui

 

 

 

 

sábado, 29 de maio de 2021

USA | Biden e o orçamento para as artes

Os recortes da imagem dão conta do propósito de Biden quanto ao aumento na proposta do Orçamento 2022 para as Artes ... Veja, por exemplo, aqui. De passagem, de entre o que lá é referenciado:

Ao «correr da pena» algumas notas que as leituras do material acima imediatamente lembraram: para não se confundir o SERVIÇO PÚBLICO NA CULTURA E NAS ARTES com as INDÚSTRIAS CRIATIVAS seria básico no nosso País (como acontece noutros Países ditos de referência) tratar as duas realidades de maneira autónoma, a bem das duas - têm finalidades e dinâmicas próprias; depois, as «notícias» mostram que a Cultura e as Artes na América também são tratadas pelo Estado e não apenas pelo Mecenato, contrariamente ao que muitos nos querem fazer crer ... E cuidado com as comparações, por exemplo, a intervenção dos Estados é determinante ...

E terminemos o post com este excerto: «(...)“President Biden’s budget represents a significant commitment to the arts and cultural sector and reflects the continued importance of arts organizations and cultural workers to the health and vitality of the country,” said NEA Acting Chairman Ann Eilers. “The $201 million request for the National Endowment for the Arts reflects the importance of the creative workforce in rebuilding the national economy, especially after a time of unprecedented disruption. I look forward to working with members of Congress on the administration’s budget request.” (...)». Na integra.

 

 

sexta-feira, 28 de maio de 2021

«Jardins Abertos»

 

 

«Nos próximos dias 22, 23, 29 e 30 de maio, os portões de alguns dos jardins mais bonitos da cidade vão ser abertos. O Museu Nacional do Traje associa-se a este projeto e a entrada no Parque Botânico do Monteiro-Mor é gratuita das 10h00-13h00 e das 14h00-18h00».

 

Saiba mais através da TimeOut:

 

 e toda a programação no site da iniciativa

 


quinta-feira, 27 de maio de 2021

SEM FRENESIM QUE TAL VOLTAR AO SERVIÇO PÚBLICO NA CULTURA E NAS ARTES ? | desde já inventariar e recolher o que há para uma «rede nacional de artes» | DIFERENTE DA REDE NACIONAL DE TEATROS E CINETEATROS E AFINS


 Veja aqui

 

 

 

Na terceira imagem uma nomeação que nos leva a  REDES que já provaram, que não se substituem,  complementam -se: Centres dramatiques nationaux (CDN):  centres d'art contemporain consacrés à la photographie;  Centres sociaux et Socioculturels de France; ...
 
 
*************************

Todos nós correremos o perigo de nos deixarmos levar pelo «que está a dar». E neste momento para muitos, e em especial para o Governo, «cheira-nos» que  a designada rede de «teatros e cineteatros e afins» devia ser o «centro das atenções» - e quem assim não pensa e age ..., não será «bom chefe de família». Paciência, mas há a obrigação de não nos deixarmos levar pelo «mainstreaming» e coerentemente continuar a apontar o que no ver de muitos - nos quais nos incluimos -  «FAZ FALTA».E basta olhar à volta. Se acham que não estamos certos mostrem-no. Assim, dando continuidade ao tanto que se tem escrito no Elitario Para Todos reforcemos com dados, informação e conhecimento, com vista a um SERVIÇO PÚBLICO NA CULTURA E NAS ARTES. Neste momento (re)apontemos como indispensável uma REDE NACIONAL DE ARTES que não se confunde com o previsto na Portaria n.º 106/2021 dos «teatros e cineteatros» recentemente publicada. É para isso os «endereços» mostrados pelas imagens acima. E sempre atual:
 





 

REDE DE TEATROS E CINETEATROS | depois da lei de 2019 a tão apregoada «rede» já tem o diploma ali previsto: acaba de ser publicada a Portaria n.º 106/2021

 


E o preâmbulo do diploma:

 

 

E como comentário a que não se resiste: mais uma vez o Estado, através da Administração Central, não garante, apoia. E aquela adesão voluntária «diz tudo». E talvez passado o frenesim da «rede de teatros e cineteatros e afins», que tanto tem ocupado, consigamos agora  a serenidade  básica para se pensar numa REDE NACIONAL DE ARTES enquanto SERVIÇO PÚBLICO que o ESTADO DEVE ASSEGURAR das grandes cidades à aldeia mais remota - organizada em torno do PROJETO ARTÍSTICO. Por sua iniciativa. Recuperando e cruzando todos os investimentos feitos com financiamentos públicos, nacionais e comunitários. E privados. Desde logo, pelo GRATUITO dos agentes culturais.


 

USA | Biden e as «Fine Arts»

 


quarta-feira, 26 de maio de 2021

DGARTES | FINANCIAMENTO ÀS ARTES | PINGA MAIS UM CONCURSO |«Abertura de concurso para a apresentação de candidaturas no âmbito do Programa de Apoio em Parceria - Arquivos de Dança, Teatro e Cruzamento Disciplinar» | MAIS UMA VEZ APROVEITE-SE MAS NÃO DEIXEMOS DE REFETIR

 

 
E cá temos mais um concurso para «Apoio às Artes». E depois de tantos batalharem pelo uso do termo FINANCIAMENTO - que continua tecnicamente certo, não é moda - não deixa de estar adequado  APOIO. Outros tempos em que as palavras correspondiam a conceitos rigorosos inerentes a Políticas Públicas que, sim, muitas vezes se iam desenhando em andamento, por aproximações sucessivas,  mas onde finalidades e objetivos eram precisos e ambiciosos.  A VISÃO era clara.  Agora, qual é? Quais são os SONHOS que nos unem? De facto, olhando bem, hoje é assim que a ADMINISTRAÇÃO se deverá sentir mais confortável:  AUXILIA. Já se imaginou  utilizar o mesmo para outros SERVIÇOS PÚBLICOS? Por exemplo, para o Serviço Nacional da Educação? Do género, o Estado apoia na obtenção do 12.º ano. Não, o Estado garante um ensino  para todos.  Na Cultura, de facto, o Estado não garante, apoia. SERVIÇO PÚBLICO, para que te quero! É o que temos. E assim sendo aproveitemos mais este concurso, dançando   conforme a música do Governo. Sem complexos, tire-se o máximo proveito da Despesa Pública de todos nós, mas sem deixarmos de refletir o essencial. Lutemos para não nos deixarmos dominar pela tirania do curto prazo.  Pois é, mas quem é que tem tempo para isso quando a luta pelo sobrevivência agravada pela pandemia domina o Setor? Mas este concurso, como os demais, e outras intervenções, ilustra bem onde nos encontramos. E se ao primeiro contacto foi olhado como mais um, bastou atentar um pouco mais para se ser compelido a adiantar algumas notas e assim se contribuir para se manterem debates, reivindicações, reflexões, ... Vivas. Vamos a isso. Começando pelo começo, nem foi através do Diário da República que se teve o conhecimento inicial do concurso mas sim por um Alerta Google que nos levou a este trabalho:
  

 
E pronto, a sua leitura,  começou «distraída», progressivamente mais atenta, e levou-nos a «densificar» (está na moda) o assunto indo ao Aviso (ver imagem acima) e a revisitar  passado. Estava-se para aí virado. É que muito do que se lia nem batia com o conhecimento comum e técnico correntes. Ou seja, momentos em que  «não batia  a bota com a perdigota». E uma possível grande sobra: há aqui uma floresta que é dominada por uns eleitos que estarão de acordo,e falta visibilidade consequente a quem pensa de maneira diferente. É verdade que há ocasiões em que a comunicação social dá grandes coberturas, mas depois passa ... Um pergunta que não nos abandona e tendo em conta o que é público: por exemplo, o que pensam os técnicos da DGARTES?Ao longo dos tempos e em especial nos mais recentes e sobre «os sistemas» existentes, não há outras propostas?

Nesta incursão, inevitavelmente o Decreto- Lei n.º 103/2007, e aquela «Parceria» que lé está fixada ...ó, valham-nos os deuses! E lá temos o santo «concurso» como salvação de todos os males... Mas afinal, há uma escapadela - pode optar-se por «protocolo», confundindo-se assim o processo com o suporte ... Mas ainda assim, com que critérios se «opta»? Tivemos o cuidado de sublinhar aspectos que podem ser úteis para um eventual leitura de interessados.
 




E com alguma ironia: dada a situação em que encontra a memória da DGARTES não poderia candidatar-se ao seu próprio concurso? Mais, sabendo-se da limitação de recursos da Centro de Estudos de Teatro da FLUL não será uma pena que não se possa candidatar? E porquê apenas Teatro, Dança e Cruzamentos Disciplinares, como destinatários?
E qual o Ponto de situação de que parte a DGARTES para este concurso? É deitar o barro à parede? Saberá a DARTES que houve estudos sobre a matéria? Qual o inventário de que parte?, e quais as referências teóricas e praticas que elegeu? Não, não pode deixar isso nos braços de um júri, por mais que goste de CONCURSOS.E cadê o Plano Estratégico Plurianual?
Terminemos lembrando que na RUA e no PARLAMENTO se tem mostrado a necessidade de MUDAR TUDO no que diz respeito a     «APOIOS» (por aqui continuamos fieis a FINANCIAMENTO)      da ADMINISTRAÇÃO CENTRAL através da DGARTES, e por isso o famigerado Decreto-Lei n.º 103/2017  ainda que recauchutado. Mas o Governo, teremos de concluir, só ouve quem está em linha com o que pretende ...
Neste quadro, e para quem gosta de pensar e agir,  lembremos o seguinte antes publicado no Elitário Para Todos:
 







segunda-feira, 24 de maio de 2021

21 MAIO |«Cultura e Desenvolvimento Sustentável»

 

 
 
 
O post anterior-ANTÓNIO GUTERRES | «A diversidade cultural é uma riqueza e não uma ameaça»  - e depois de  se voltar a olhar à volta em busca do que institucionalmente se teria feito pelo facto de ter sido declarado «2021 como o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável» - então Senhora Governante da Cultura, o que se passa?  -, e não encontrando, concluimos que se justificava sistematizar o que se segue nomeadamente para aqueles que embora interessados não têm disponibilidades para estas procuras. E estas «arrumações».

 

 

Mais:International Year of Creative Economy for Sustainable Development, 2021 - veja aqui.Excerto:

«In 2019 at the 74th session of the UN General Assembly, 2021 was declared the International Year of Creative Economy for Sustainable Development. Indonesia was the main sponsor of the proposal, which was presented by a global grouping of countries, including Australia, China, India, Indonesia, Mongolia, Philippines and Thailand.

The proposal recognised the need to promote sustained and inclusive economic growth, foster innovation and provide opportunities, benefits and empowerment for all and respect for all human rights. It also identified the ongoing need to support developing countries and countries with economies in transition in diversifying production and exports, including in new sustainable growth areas, including creative industries.

It encourages all to observe the year in accordance with national priorities to raise awareness, promote cooperation and networking, encourage sharing best practices and experiences, enhance human resource capacity, promote an enabling environment at all levels as well as tackle the challenges of the creative economy». 

Agora avancemos para a UNESCO:

 


 

E voltemos à Secretary-General's message on World Day for Cultural Diversity for Dialogue and Development.

 

*****************

 

Por fim continuar a recomendar o Blogue Organizações Verdes onde, nomeadamente, se insiste na força da Cultura e das Artes no Desenvolvimento Sustentável. Rematemos lembrando a «nossa» equação para o Desenvolvimento Sustentável:

 

onde cada componente - numa abordagem sistémica - é tratada com autonomia, e na sua interdependência. Ou seja, a  CULTURA não se justifica por causa «das outras». Justifica-se, por si mesma. E sim, depois temos o seu impacto nas outras partes ... E vice-versa.