terça-feira, 3 de janeiro de 2023

PARA QUE A ESPUMA DOS DIAS NÃO O SEJA | OBRIGADO A QUEM NOS AJUDA A PENSAR | «MAC? O quê?»

 

 Tirada daqui

Voltamos ao blogue de ALEXANDRE POMAR : ao post «MAC? O quê». Objetivamente, dá-nos «outro lado» que não nos chega pelo que lemos até agora. Depois decidimos por nós, obviamente.  Começa assim:  «É um equívoco político grave considerar o módulo 3 do CCB como um museu de arte contemporânea e nomeá-lo como tal, perdendo até a referência anterior à arte moderna. Sabe-se como por toda a parte os museus de arte contemporânea, ou assim chamados -- associados geralmente a um entendimento sectário da actualidade, à noção de um género ou estilo específicos (na linha conceptual-minimalista que parecia inovadora no final do anos 60 e depois passou a ser uma tradição académica oficializada e vinculada ao mercado museológico-especulativo, entre governos e "super-coleccionadores", servida por críticos e curadores vendidos) --, fechados esses museus à pluralidade dos caminhos da arte actual, existem ou sobrevivem com grandes dificuldades de atracção de públicos, e justamente.

Esse já foi no CCB (nos anos 2004-06 de Delfim Sardo, depois da aventurosa gestão inicial de José Monterroso Teixeira e antes de instalado o Museu Berardo sob a direcção abrangente de Jean-François Chougnet; lembremos por exemplo a grande exposição dedicada a Amália), um programa obviamente desajustado dos custos de funcionamento, do lugar, da natureza da arquitectura e respectiva carga simbólica, da sua inserção nas redes de equipamentos culturais e da oferta turística. Um programa que foi breve mas que ia desertificando o CCB, que além de ser um vasto complexo cultural é um espaço urbano, um pólo da cidade redesenhada no final do séc. XX. (...)». Continue a ler.

 

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