segunda-feira, 30 de setembro de 2024

O IMPORTANTE PAPEL DA CULTURA | afinal por todos reconhecido - da Assembleia geral da ONU ao G20

 

 
Por cá, ninguém discute. Quando muito emitem-se «sound bytes». Mas, conversas, estudos, investigação, serviços do sec. XXI, ... esperam: que não queremos como coisa à parte mas que esteja em toda a parte. No ADN de tudo.   Na esfera do SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA e das designadas INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS orientadas pelo jogo do mercado.
Entretanto, pelo menos conheçamos as recomendações internacionais:
 
mas para a globalidade daassembleia
 veja mais neste endereço
 
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e detenhamo-nos neste excerto:
 «(...)
Action 11. We will protect and promote culture and sport as integral components of sustainable development. 
30. We recognize that culture as well as sport offer individuals and communities a strong sense of identity and foster social cohesion. We also recognize that sport can contribute to individuals’ and communities’ health and well-being. Culture as well as sport therefore are important enablers of sustainable development. We decide to:
 (a) Ensure that culture as well as sport can contribute to more effective, inclusive, equitable and sustainable development, and integrate culture into economic, social and environmental development policies and strategies and ensure adequate public investment in the protection and promotion of culture; 
(b) Encourage strengthened international cooperation on the return or restitution of cultural properties of spiritual, ancestral, historical and cultural value to countries of origin, including but not limited to objets d’art, monuments, museum pieces, manuscripts and documents, and strongly encourage relevant private entities to similarly engage, including through bilateral dialogue and with the assistance of multilateral mechanisms, as appropriate; 
(c) Promote and support intercultural and interreligious dialogue to strengthen social cohesion and contribute to sustainable development. (...)».
 
 

PALAVRAS DO PRIMEIRO MINISTRO DO UK EM CONFERÊNCIA DO SEU PARTIDO | «Because everyone deserves the chance to be touched by art»

 


Procurámos no discurso na integra:

«(...) Because Conference, one of the other things that gave me great joy as a kid – as well as the football, obviously – was the flute. Don’t think you were expecting that, were you. But seriously – the flute gave me so many opportunities. My first ever trip abroad was to Malta with the Croydon Youth Philharmonic Orchestra. And I’m sure everyone here will know the feeling of being drawn in by music.Getting lost in something bigger than yourself. Or being moved by a book, a painting, a play. Even now I turn to Beethoven or Brahms in those moments when, how to put it, the reviews aren’t so good. I’ve got some Shostakovich lined up for tomorrow. But these early encounters with art and culture, they change us forever, and we are brilliant at them in this country. Brilliant. But those opportunities don’t go to every child, do they? My brother – who had difficulties learning – he didn’t get those opportunities. Every time I achieved something in my life, my dad used to say: “Your brother has achieved just as much as you, Keir”. And he was right. I still believe that. But this is what we do in this country now, isn’t it? We elevate the stories of the individuals who go to the Guild Hall School of Music. The Prime Minister from a pebble-dashed semi.The working class few who do break through the class ceiling. I don’t blame anyone for that – I’m guilty of it. It gives people hope. It’s important to tell those stories. But it’s not everyone, is it? And we must remember everyone, Conference.  Because everyone deserves the chance to be touched by art. Everyone deserves access to moments that light up their lives. And every child deserves the chance to study the creative subjects that widen their horizons, provide skills employers do value, and prepares them for the future, the jobs and the world that they will inherit. But more than that. Every child, every person, deserves to be respected for the contribution they make. (...)».

 

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Independentemente de tudo, lá que é sempre bom de ouvir que todos merecem ter a chance de ser tocados pela arte lá isso é ...
 
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Como que prolongando este post, e olhando para o País do Senhor Starmer, e no pressuposto de que ninguém estará em desacordo com a sua ambição, que tal aprendermos com eles e termos o nosso TEATRO NACIONAL GIL VICENTE? Senhores «PODERES» onde quer que estejam se procurarem no BAÚ DA MEMÓRIA SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA/MINISTÉRIO DA CULTURA(desorganizado, bem sabemos) já esteve previsto. Parece «óbvio», mas como se diz no post antes referido nós não fazemos o óbvio.     
 

domingo, 29 de setembro de 2024

«A Cultura Mundo _ Resposta a uma sociedade desorientada»

 

  
SINOPSE

A noção de cultura alterou-se profundamente. Nos nossos dias, moda, publicidade, turismo, arte, urbanismo… nada escapa ao domínio da cultura. Esta transformou-se numa cultura-mundo, a do tecnocapitalismo generalizado, das indústrias culturais, do consumismo à escala global, dos media e das redes digitais. Ao transcender agora todas as fronteiras, e tornando mais confusas as antigas dicotomias entre «civilização» das elites e a «barbárie» da populaça, ela manifesta uma vocação planetária e permeia todos os sectores de actividade. Ao analisarem esta transformação, os autores avançam pistas para um possível curso de acção que enfrente o primado, em crescimento, do consumismo e a desorientação generalizada desta época. E se os anos vindouros fossem, paradoxalmente, os da «vingança da cultura»?

Saiba mais.

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 Gilles Lipovetsky esteve recentemente em Portugal e foi isso que nos fez regressar ao livro acima, e ao pensamento que decorre deste titulo de entrevista passada: «As elites políticas não ouvem o povo, e o populismo ouve”.
 
 
 
 

sábado, 28 de setembro de 2024

JORGE CALADO NA REVISTA DO SEMANÁRIO EXPRESSO |COMO É ÓBVIO A NÃO PERDER |«Prova de vida em tempo de crise» |TRAZEMOS ALENTO AO LER CRITICA COM QUE DE FACTO SE APRENDE E NÃO NOS DEIXA SÓZINHOS NA AVALIAÇÃO DAS NOSSAS «UNIDADES DE PRODUÇÃO DO ESTADO» DA CULTURA

 

 O trabalho a que se refere o recorte acima está no semanário Expresso desta semana. Tem este titulo: «Prova de vida em tempo de crise». E se é de Jorge Calado, (utilizando  palavra que lá sobressai), é óbvio que se vai ler com avidez: aliás, nesta letargia que atravessa o olhar sobre o SETOR DA CULTURA E DAS ARTES como podia ser diferente? Bebemos conhecimento e trazemos alento, afinal não estamos sozinhos  na apreciação que se vai por aqui fazendo da intervenção estatal. Para «aguçar o apetite», excertos:
«Finalmente, o nosso único teatro de ópera — ou quem o dirige — deve sentir-se bem. Não têm que programar uma temporada de ópera, vão ao caixote do lixo reciclar para o Porto uma opereta com libreto revisteiro e encenação rasca,prometem uma “Jenufa” para março, e pedem à Orquestra Sinfónica Portuguesa e ao Coro do Teatro Nacional de São Carlos que façam prova de vida. A solução óbvia era montar uma temporada de ópera no CCB — também tutelado pelo Estado — mas “em Portugal, o óbvio é que é difícil” (nas palavras eternas de um grande escritor). O descalabro é total. Não souberam escolher um diretor artístico num concurso pseudointernacional (com um júri nacional juntando os suspeitos do costume e apenas um musicólogo), e agora entram em tournée com a lata da casa. Eu sei que os euros não chegam para mandar cantar um cego, num teatro inchado de pessoal que pouco produz. Basta comparar com os tempos em que apresentavam sete ou oito títulos por temporada, com grandes cantores e encenadores internacionais. Enfim, o ‘problema português’ em ação: uma instituição nacional entregue a “um regime oligárguico-parasitário [...] onde grupos de indivíduos tratam dos seus interesses em detrimento dos interesses gerais” do país, tal como definido pelo historiador, ensaísta e professor Augusto Reis Machado, sobrinho do notável compositor Augusto Machado, autor da “Maria da Fonte” (maltratada pelo São Carlos).
 (...). 
 Confesso que duvidava que o maestro titular, Antonio Pirolli, competentíssimo no repertório operático italiano, possuísse também uma veia mahleriana, mas com uma escolha acertada de solistas e o esforço de todos, o resultado foi excelente.
(...)
Indesculpável foi o facto de não haver tradução simultânea e de não ter sido possível acompanhar o texto numa sala às escuras. Ouvir, é uma coisa; entender o que se ouve, é outra. Os nossos gestores culturais não só são incompetentes como não gostam de música».
 
Aproveitando este ambiente, a nosso ver, muito do que aqui é dito pode estender-se a outras UNIDADES DE PRODUÇÃO DO ESTADO «em obras». Ilustrando, admite-se que esta circunstância possa abastardar a missão de um Teatro Nacional de «TEATRO»?, mesmo que a atividade inventada seja louvável,  contudo manifestamente própria de «outros» projetos ... Certamente que avançarão com qualquer coisa do género: não é a nossa opinião. Como se isto fosse uma «questão de opinião»! Não, não é, é assunto de SERVIÇO PÚBLICO que  tem de nos garantir (garantir, e não apenas apoiar) nomeadamente os nossos clássicos e os mundiais ... Haverá gerações (mesmo aquelas das mais preparadas) que não tiveram/têm/terão oportunidade de beneficiar do saber e do prazer que no caso só TEATRO nos pode dar... 
Obrigado, Jorge Calado, por nos estimular a não desistir de pensar as nossas realidades na esfera da cultura e das artes.
 E como gostamos de gostar, e evidenciar o lado bom, voltemos ao distinguido no Expresso: 
 
Seria  maravilhoso que tudo isto fosse «elitário para todos». Só o será com a possibilidade de experiências artísticas continuadas, permanentes e sistemáticas. Com um SERVIÇO PÚBLICO digno desse nome.


 

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

DE LUÍSA COSTA GOMES | A NÃO PERDER | o livro «visitar amigos _ e outros contos» | mais a entrevista ao Ípsilon

 

 
 

E não resistimos a mais estes excertos da entrevista:

«(...) Os contos denotam muita atenção ao que está a acontecer, através de pequenos detalhes. Em 2023 esteve particularmente atenta ao país, a escrever crónicas sobre a actualidade para a rádio [Assim Se Faz Portugal, TSF]. Uma coisa contaminou a outra?
Acho que não. Aquilo era diferente, tinha um certo dia da semana para escrever e tinha de a entregar. A certa altura, a realidade realmente ultrapassa a ficção. O meu mundo está a morrer, o mundo em que nasci, cresci e fui adulta está a desaparecer. Não me causa uma nostalgia maior porque acho que o que aí vem tem coisas muito interessantes e que podem ser muito facilitadoras para a nossa vida.

Por exemplo?
Os robots, a inteligência artificial, vai ser fantástico quando eles começarem a lavar a loiça. Tenho aqui uma Alexa que é muito estúpida. Ainda não são muito bons. Temos sempre a noção de que eles vão tomar conta. Mas tomar conta de quê? Dos bancos? Nós também já não temos acesso, portanto, não vai ser muita a diferença. Quando perceberem que podem servir a Humanidade a fazer estas coisas, limpar o chão, fazer trabalhos maquinais, sempre iguais, penso que poderão libertar-nos. Por um lado, para uma maior pobreza, mas, por outro, para não sermos obrigados a pensar como as máquinas e a fazer o que as máquinas fazem.
É muito curioso que se fale disso de uma maneira muito catastrofista sem perceber que a catástrofe já aconteceu. Ou seja, esta coisa venenosa [mexe no telemóvel] já faz parte da nossa vida de tal maneira que não conseguimos viver sem eles. Isto é que é uma catástrofe. Já aconteceu, aliás, nas escolas, continua a acontecer. Mas tudo aquilo que é catastrófico já está a acontecer. Por exemplo, os médicos que não olham para as pessoas, mas para o computador: isso já aconteceu e é uma catástrofe do ponto de vista humano. Já são as máquinas a tomar conta, já estão dentro do sistema e as pessoas ainda estão com medo que aconteça qualquer coisa. Não, já aconteceu. (...)».


quinta-feira, 26 de setembro de 2024

A PROPÓSITO DE MECENATO RECORDEMOS POST ANTERIOR

 

 
 
Foi através do artigo de opinião a que se refere a imagem inicial  que soubemos que a questão «mecenato» está a ser discutida no Parlamento. É-nos dito: «(...)Amanhã, o Parlamento apreciará um projeto de lei do PS que retoma o essencial de uma proposta de lei, aprovada no derradeiro Conselho de Ministros do Governo anterior, para rever profundamente o estatuto do mecenato cultural. Essa proposta resultou de um trabalho longo, que implicou muita articulação no interior da administração pública (em particular com as Finanças) e a auscultação estruturada de centenas de entidades do setor. Por depender de apreciação do Parlamento – entretanto dissolvido –, o processo não chegou a bom termo. Estou convencido de que este é um daqueles casos em que deitar fora o trabalho feito, sem procurar consensos partidários alargados, seria uma perda para o país. (...)». Ocorreu-nos que se justifica também nós reviver passado pertinente: por exemplo, o post seguinte.
 
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«NA DESPEDIDA | em particular, o ainda Ministro da Cultura continua a falar mas não mostra os estudos em que se apoia ...

 

 
Contrariamente ao que dizia quando era comentador (atividade a que certamente voltará) em que evidenciava a falta de estudos para a justificação das Políticas Públicas - e em linha com o ordenamento atual do conhecimento  o nuclear em termos académicos deve procurar-se na GESTÃO PÚBLICA algo com o que parece o ainda Senhor Governante não estará alinhado, mais dando a ideia que pratica «de Gestão toda a gente sabe» -    o ainda Ministro da Cultura fala mas não nos mostra em que se fundamenta. É «a olho?». No que se refere ao MECENATO, onde estão os ESTUDOS? Que devem ser públicos, naturalmente. Já que se refere ao que se passa «lá fora», seria também das  ADMINISTRAÇÕES nomeadamente a CENTRAL, em particular via MINISTÉRIO DA CULTURA, de forma permanente, continuada e sistemática, apresentarem, como acontece «lá fora», dados, informação e conhecimento pertinentes. E o mecenato (e para o ser conceptualmente não deve procurar contrapartidas, nesse caso estaremos em patrocínio) deve ser promovido e, sim, nada impede que o Estado mime os mecenas mas de forma a que esses mimos não sejam superiores ao valor dado à causa pública pelos Privados - para utilizarmos a expressão do Governante. Esses estudos, que não temos, se completos e com malha fina irão certamente FILTRAR O «GRATUITO» DE PROFISSIONAIS DA CULTURA no exercício das suas funções.
Ainda, surpreende-nos que um MINISTRO, académico de base, não tenha inserido esta questão do MECENATO no paradigma DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL que os «seus Privados» de estimação tanto têm desenvolvido, nomeadamente com esta «palavra de ordem»: business not as usual  . Mas que o nosso SÉRGIO GODINHO diz de maneira encantatória: LONGE VÃO OS TEMPOS DE SER COMO DANTES .
E uma vez mais recordemos a nossa formula de eleição para DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (= a SUSTENTABILIDADE = a «VERDE»)   que talvez venha a ser de uso do ainda MINISTRO DA CULTURA no futuro, certamente como no passado COMENTADOR: 


Ah, já agora, para o ainda Ministro da Cultura, atendendo ao seu encanto pelos Privados, «endereço», - que certamente conhece, nós apenas queremos lembrar- o do WBCSD: 
 
 
Mais uma «achega», para procurar:


 

E pronto, na despedida, Senhor Ministro da Cultura, estamos desiludidos com a sua «prestação» mas certamente que tem muito para dar no futuro. Até porque sempre dissemos que o víamos em tirocínio. E de certa forma o mostra o que disse à Rádio Renascença, donde: «(...)Nestas declarações à Renascença, o ainda ministro da Cultura diz também que sai “com uma enorme aprendizagem”.“É uma experiência muito reveladora, conhecimento do país com um lugar de observação, distintos daqueles que temos noutras funções e noutras responsabilidades, mas também com a sensação de que, apesar de tudo, nestes 24 meses, dos quais um quarto praticamente foi em gestão, foi possível fazer mesmo muitas coisas e a verba para a cultura aumentou muito e de forma transversal a todas as áreas”, completa. (...)».

Um desejo, esperamos que o próximo Governante da Cultura saiba o que fazer logo na primeira hora ... »

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Foi publicado inicialmente aqui.



quarta-feira, 25 de setembro de 2024

NO DIÁRIO DA REPÚBLICA | PATRIMÓNIO CULTURAL I.P | «É necessário proceder à reestruturação interna dos serviços, por forma a adequar a estrutura orgânica ao nível das unidades flexíveis às necessidades funcionais e também o respetivo alinhamento com os documentos de gestão, sobremodo entre eles o plano de atividades e o orçamento, o que torna o processo de reestruturação urgente» | MAIS |«Proceder à cessação de funções dos seguintes dirigentes de cargos de direção intermédia de 1.º grau, em regime de substituição»

 

 e o  Despacho
 
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E temos a vida mostrada no Diário da República que nos leva a como a «reestruturação do Aparelho Estatal» acontece. Melhor, vai acontecendo ... Sorrateiramente?  Na circunstância no Património Cultural I.P. Antigamente, qualquer coisa do género da que nos é mostrada na Deliberação e no Despacho acima tinham de passar por vários crivos. E havia a matriz de partida. Como será agora? Olhamos para o que «nasceu» no DR e as (para aligeirar) curiosidades são mais do que muitas ... Continuando  em modo leve: o que nasce primeiro, o ovo ou a galinha? Vem a propósito do peso do Plano de Atividades e do orçamento (imaginamos que seja o anual, talvez haja plurianual - mas desde junho não nos parece que tenha havido tempo para tal atividade). Também, os exonerados estavam «em regime de substituição», e vai uma aposta: os que se seguem vão ser «em regime de substituição». Somos a favor das «comissões de serviço» que não se devem confundir com precariedade, e «substituição» como conceito apenas excecionalmente. Ainda,  não podemos deixar de reparar naquelas «necessidades funcionais» - poderiam os senhores responsáveis dizer-nos quais são elas? Por outro lado, tudo cruzado e agitado, que tal seguirem isto que está legislado e recomendado por fontes de referência: ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS (equivalente ao ORÇAMENTO BASE-ZERO). Ocorreu-nos porque dá ideia que os intervenientes aqui em destaque querem «zerar», começar de novo ... Então, há que agir em conformidade!
Bem, Senhores Políticos, onde quer que estejam, ajudem-nos a perceber a nossa vida comum. Comunicação Social, por favor, cumpra o seu desígnio, e veja se consegue profissionais para estas áreas, ou seja, para a Gestão Pública ...
 
 

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Ó DEUSES! | num grande respeito pela «lei», desde logo pela CONSTITUIÇÃO, livrem-nos da «GESTÃO LEGALISTA»

 

 
Ninguém nos tira da ideia que todos os membros do Governo têm orientações para «apresentar trabalho», e que será nesse quadro que aparece a Portaria acima.A nosso ver, em linha com «o governar por decreto». Quanto a ESTUDO de que parta, nada. Mas há mais, e entrando no que parece ser a «lógica» subjacente: já não há uma descrição de competências na esfera do SIADAP? - Veja o diploma. Em particular Para os Técnicos Superiores. Ainda,  do muito que se poderia dizer: que avaliação foi feita da aplicação do em vigor para as ditas «competências»? Terá o/a «legislador/a» conhecimento das arbitrariedades que possibilita? E quantas vezes «a opinião» é o critério!. E as especificidades de cada setor/área - por exemplo, cultura e artes - não vemos como estejam acauteladas. Bom, mas indo ao que consideramos mesmo a discutir, sem ruído, para não distrair,  voltamos à pergunta: AINDA HAVERÁ LUGAR À GESTÃO NAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS? É melhor assumirem que se volta ao passado que tanto trabalho deu a refundar com o 25 de abril. Quem sabe Ricardo Araújo Pereira dá conta de mais esta «novidade», «inovação», etc, etc, ..., e ajuda a chamar a atenção para o que nos está a acontecer ... Afinal,  querem ver que será isto e equivalentes a REFORMA DO APARELHO ESTATAL que vai enchendo a boca de tantos/as ...