quinta-feira, 21 de março de 2024

NA DESPEDIDA | em particular, o ainda Ministro da Cultura continua a falar mas não mostra os estudos em que se apoia ...

 

 
Contrariamente ao que dizia quando era comentador (atividade a que certamente voltará) em que evidenciava a falta de estudos para a justificação das Políticas Públicas - e em linha com o ordenamento atual do conhecimento  o nuclear em termos académicos deve procurar-se na GESTÃO PÚBLICA algo com o que parece o ainda Senhor Governante não estará alinhado, mais dando a ideia que pratica «de Gestão toda a gente sabe» -    o ainda Ministro da Cultura fala mas não nos mostra em que se fundamenta. É «a olho?». No que se refere ao MECENATO, onde estão os ESTUDOS? Que devem ser públicos, naturalmente. Já que se refere ao que se passa «lá fora», seria também das  ADMINISTRAÇÕES nomeadamente a CENTRAL, em particular via MINISTÉRIO DA CULTURA, de forma permanente, continuada e sistemática, apresentarem, como acontece «lá fora», dados, informação e conhecimento pertinentes. E o mecenato (e para o ser conceptualmente não deve procurar contrapartidas, nesse caso estaremos em patrocínio) deve ser promovido e, sim, nada impede que o Estado mime os mecenas mas de forma a que esses mimos não sejam superiores ao valor dado à causa pública pelos Privados - para utilizarmos a expressão do Governante. Esses estudos, que não temos, se completos e com malha fina irão certamente FILTRAR O «GRATUITO» DE PROFISSIONAIS DA CULTURA no exercício das suas funções.
Ainda, surpreende-nos que um MINISTRO, académico de base, não tenha inserido esta questão do MECENATO no paradigma DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL que os «seus Privados» de estimação tanto têm desenvolvido, nomeadamente com esta «palavra de ordem»: business not as usual  . Mas que o nosso SÉRGIO GODINHO diz de maneira encantatória: LONGE VÃO OS TEMPOS DE SER COMO DANTES .
E uma vez mais recordemos a nossa formula de eleição para DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (= a SUSTENTABILIDADE = a «VERDE»)   que talvez venha a ser de uso do ainda MINISTRO DA CULTURA no futuro, certamente como no passado COMENTADOR: 


Ah, já agora, para o ainda Ministro da Cultura, atendendo ao seu encanto pelos Privados, «endereço», - que certamente conhece, nós apenas queremos lembrar- o do WBCSD: 
 
 
Mais uma «achega», para procurar:


 

E pronto, na despedida, Senhor Ministro da Cultura, estamos desiludidos com a sua «prestação» mas certamente que tem muito para dar no futuro. Até porque sempre dissemos que o víamos em tirocínio. E de certa forma o mostra o que disse à Rádio Renascença, donde: «(...)Nestas declarações à Renascença, o ainda ministro da Cultura diz também que sai “com uma enorme aprendizagem”.“É uma experiência muito reveladora, conhecimento do país com um lugar de observação, distintos daqueles que temos noutras funções e noutras responsabilidades, mas também com a sensação de que, apesar de tudo, nestes 24 meses, dos quais um quarto praticamente foi em gestão, foi possível fazer mesmo muitas coisas e a verba para a cultura aumentou muito e de forma transversal a todas as áreas”, completa. (...)».

Um desejo, esperamos que o próximo Governante da Cultura saiba o que fazer logo na primeira hora ... 

 


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