Só pela DECLARAÇÃO DE CANDIDATURA já está justificado que ANTÓNIO FILIPE se apresente à ELEIÇÃO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Avalie por si. Chegamos ao fim e a grande sobra: um texto inteiro que nos enche, onde nada se atropela, que nos faz o retrato do que temos e do que temos direito a ambicionar. De forma inteligente, e atrevemo-nos a dizer com momentos de manifesta beleza. E disso precisamos. Os grandes problemas que nos rodeiam, as aspirações que nos movem ou devem ser horizonte, ali estão ... E a CULTURA como parte do todo com espaço digno abordada em diferentes valências e não como adorno. Passagens (os destaques são nossos):
«(...) Não é por acaso que o primeiro ato público desta candidatura ocorre nesta bonita sala da Voz do Operário, nesta coletividade centenária de que sou sócio há mais de 30 anos, construída pelo movimento operário no século XIX, mantida em atividade apesar das perseguições policiais nos 48 anos da ditadura fascista, realidade viva e vibrante do movimento associativo da cidade de Lisboa neste século XXI, e que mantém orgulhosamente neste salão a nobre consigna “trabalhadores uni-vos”.
A Voz do Operário é a nossa voz e esta candidatura será a voz dos anseios de todos os trabalhadores, a voz de todos os que criam a riqueza e não usufruem dela, a voz de todos os que nunca desistem de lutar pela sociedade livre, justa e solidária a que alude o artigo 1.º da Constituição da República. (...)
A direita controla hoje todos os órgãos de soberania.
Dispõe de uma ampla maioria na Assembleia da República que dá suporte a um Governo apostado em levar por diante uma agenda reacionária de afronta à Constituição, de ataque aos direitos dos trabalhadores, de privatização dos serviços públicos e do que resta do setor empresarial público, de degradação do Serviço Nacional de Saúde e da escola pública, de privatização e assalto aos recursos da Segurança Social, de desprezo pela cultura e pelo associativismo. (...).
A defesa da democracia contra o fascismo faz-se com políticas que venham de encontro às justas aspirações das populações, que promovam a justiça social contra as iniquidades, que promovam os justos salários contra os lucros injustificados, que promovam as liberdades contra o autoritarismo, que promovam a educação pública contra a desinformação, que promovam a cultura contra a boçalidade, que promovam a ciência contra o obscurantismo. (...).
É a candidatura que defende firmemente os direitos de todos os trabalhadores, os nacionais e os imigrantes, a justa repartição da riqueza, a melhoria dos serviços públicos, a promoção da ciência e da cultura, a preservação dos recursos naturais e ambientais e o desenvolvimento do País. (...)
É a candidatura que está com os criadores culturais e com os trabalhadores das artes do espetáculo, na luta contra a precariedade, pela valorização das suas profissões e por um investimento decente do Estado na cultura. (...)».
*
* *
Sobre esta Candidatura reparamos neste post do blogue MANIFESTO 74 com que no essencial nos sentimos alinhados
«(...) Quem se considera de esquerda e democrata, seja comunista ou não comunista, passou a ter, desde anteontem, um “alívio” no que toca às próximas presidenciais. É este mesmo o sentimento já manifestado e partilhado por muita gente que se enquadra precisamente no lado político e social a que aludimos. A falência de uns e/ou a incapacidade de outros, deixara muita gente órfã perante perigos de diversa ordem, também no que toca à escolha para próximo Presidente da República. Mas felizmente, como dissemos, ganhou-se, a partir de anteontem, um caminho aberto, coerente, determinado e firme, como a situação exige, no que toca ao desafio que se nos colocará no início do próximo ano: apoiar e votar na candidatura do António Filipe à Presidência da República.O António não necessita de especial reconhecimento em lado nenhum. Muito menos nas habituais colunas de jornal ou nos espaços de comentário político. Aliás, o pior que lhe pode acontecer nesta altura é vir a ser elogiado pelo regimento de comentadores de direita cujos princípios, manhas e cartilhas ele sempre denunciou e combateu. Mas o que sucede é que, ainda assim, o António está sujeito a que isso mesmo lhe aconteça. Há quadros partidários que não precisam de medalhas, porque o trabalho em si mesmo é a grande medalha. Não só não está ao alcance de qualquer um atingir tal grau de prestígio dentro e fora do seu próprio partido, dentro ou fora da sua área política e ideológica, como também, nos tempos que correm, tal façanha é mais rara do que alguma vez foi. Nem tudo na política actual é grunhido e o António Filipe é a melhor prova disso. (...). Leia na integra.
*
* *
E na parte final da Declaração de Candidatura de ANTÓNIO FILIPE:
« É a candidatura que transporta uma ideia para Portugal: a de que é possível um País justo, culto e solidário». ||| «É a candidatura “da esperança que não fica à espera”».
Sem comentários:
Enviar um comentário