Não seguimos os «Dez Programas para o fim do Mundo» como a nosso ver devíamos, mas temos a possibilidade de colmatar a falta recorrendo à RTPplay. Agora, por acaso, - a culpa será nossa contudo a divulgação (da RTP 2 em geral) terá o seu quinhão - vimos o episódio 9 a que se refere a imagem do principio ao fim. Na nossa leitura, a ambição de Nuno Artur Silva está desde logo no tema - O FUTURO DA CULTURA -, manifestou-se na intensidade da abertura, em perguntas que se sucederam, e até no entusiasmo que manifestava ao colocar as questões, e na curiosidade com que esperava as respostas, as reflexões. Na generalidade tudo o que foi aparecendo esteve «certinho» mas, salvo exceções, sem grandeza. Não sai do aproveitar e melhorar o que temos. Haverá desconhecimento/medo do Futuro? Do que já está aí? Tentando concretizar, faltava a assunção de que o debate tem de ser em torno de novos PARADIGMAS de RUTURAS ...
Neste panorama, prendeu-nos «O INTERVALO», quase conceito que ali apareceu. Valeu o Programa. Por acaso cá pelo Elitário Para Todos utilizamos algo equivalente - «interregno». E estamos, obviamente, alinhados com o que foi defendido, enquanto não «conhecermos o futuro» em termos conceptuais e operativos há que continuar a fazer «como sempre». Só que a transformação, o novo, já está a caminhar ... E nós tão longe, nomeadamente na relação com a INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - não deixando de ser curioso o livro que por lá apareceu, «devorado» por tantos. Por acaso sobre matéria apresentada pelo autor, até esmiuçada, em acontecimento em torno da CULTURA E DA IA já há uns tempos de iniciativa da APDSI. Estamos a lembrar - nos desta mas outras se seguiram. É isso, a Sociedade move-se. Sim, na Cultura e nas Artes temos os que não ficam à espera. Entretanto, aproveitemos para nos juntarmos à divulgação:
Mas muitas iniciativas isoladas têm acontecido e seria de grande utilidade haver um sitio onde se pudesse aceder ao desenvolvido. Alô MINISTÉRIO DA CULTURA (em part time). Ainda, institucionalmente há que as Administrações cumprirem a sua parte. Expliquemo-nos, ilustrando, indo a outros:
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e depois de lermos a revista
do semanário Expresso desta semana
destaquemos o que nos é dito sobre
a IA por António Damásio
Excerto:
«(...) Como se diz em português, os large language models são modelos de linguagem de larga escala, possivelmente?
Seria uma boa tradução. São modelos que basicamente enfiam dentro de um sistema artificial todos os conhecimentos que existem no mundo. É como ter a história completa da literatura, ter a história completa do mundo, ter a história das relações entre pessoas, ter a história do que a ciência nos trouxe até hoje. É meter todo os conhecimentos que temos dentro de uma máquina e ter certas regras para utilizar esses conhecimentos de forma a construir respostas a perguntas que se possam fazer a essa máquina. Aquilo que é curioso é que, de um modo geral, todos estes aspetos são artificiais. Não são aspetos naturais, são coisas construídas pela nossa inteligência e pela nossa capacidade de engenharia. As pessoas dizem: “Bem, isto não tem nada a ver com vida, não tem nada a ver com aquilo que somos.” Mas a verdade é que tem. Tem a ver com a vida. A vida tal como a vivemos, tal como a história viveu, está agora a ser literalmente enfiada dentro de uma máquina que tem a possibilidade de manipular dados sobre essa vida. (...)».
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e como isto anda tudo ligado
«Autora de O Infinito num Junco A aparente contradição do título deste livro é a premissa central dos curtos ensaios que contém: a certeza de que em cada passo que damos há a marca de um mundo que parece ter ficado para trás no tempo, mas que vive e respira em cada um dos nossos gestos e ideias. Recorrendo aos temas quotidianos da vida atual, Irene Vallejo elabora pequenas peças literárias em que recria um banquete imaginário, dialogando com várias personalidades históricas e com a cultura que elas nos deixaram. São ao mesmo...». Saiba mais.
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