domingo, 20 de janeiro de 2013

«DESVALORIZAÇÃO EXPLÍCITA DA UTILIDADE PÚBLICA DO TEATRO E DAS ARTES EM GERAL»

Foto

«Luís Miguel Cintra diz que ciclo “O Nome de Deus” é «quase um manifesto» contra «momento de trevas» na Cornucópia e nas artes em Portugal.O cofundador e diretor do Teatro da Cornucópia,  Luís Miguel Cintra, considera que o ciclo “O Nome de Deus”, que começou este sábado, «é quase um manifesto» perante o «momento particularmente grave na evolução do trabalho da companhia». «A recente desvalorização explícita da utilidade pública do teatro e das artes em geral como consequência da declarada crise financeira, este momento de trevas em que não sabemos se teremos condições para continuar, vem precipitar uma indispensável reflexão sobre o nosso ofício que passa para nós pela reafirmação de uma evidência: a natureza política do nosso trabalho», lê-se na folha de sala correspondente à leitura de Gennariello, do italiano Pier Paolo Pasolini (1922-1975). «A procura por tanta gente de um regresso a valores de natureza religiosa que me parece notar-se e até, de certa maneira, estar a ser aproveitado (porquê?) pela Igreja Católica, creio inserir-se também nessa procura de uma nova maneira de viver. E até de combater», sublinha o encenador». Ver mais no Secretaridao Nacional da Pastoral da Cultura. E o  site do Teatro da Cornucópia para saber da programação..
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário