«Luís
Miguel Cintra diz que ciclo “O Nome de Deus” é «quase um manifesto» contra
«momento de trevas» na Cornucópia e nas artes em Portugal.O cofundador e
diretor do Teatro da Cornucópia, Luís Miguel Cintra, considera que o ciclo “O
Nome de Deus”, que começou este sábado, «é quase um manifesto» perante o
«momento particularmente grave na evolução do trabalho da companhia». «A recente
desvalorização explícita da utilidade pública do teatro e das artes em geral
como consequência da declarada crise financeira, este momento de trevas em que
não sabemos se teremos condições para continuar, vem precipitar uma
indispensável reflexão sobre o nosso ofício que passa para nós pela reafirmação
de uma evidência: a natureza política do nosso trabalho», lê-se na folha de sala
correspondente à leitura de Gennariello, do italiano Pier Paolo Pasolini
(1922-1975). «A procura por tanta gente de um regresso a valores de natureza
religiosa que me parece notar-se e até, de certa maneira, estar a ser
aproveitado (porquê?) pela Igreja Católica, creio inserir-se também nessa
procura de uma nova maneira de viver. E até de combater», sublinha o encenador». Ver mais no Secretaridao Nacional da Pastoral da Cultura. E o site do Teatro da Cornucópia para saber da programação..
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