Como se divulgou aqui, no Elitário Para Todos, O Secretàrio de Estado da Cultura foi ouvido na Comissão de Educação, Ciência e Cultura a 24 de Abril último. Como a comunicação social, que tenhamos dado por isso, não se referiu ao que lá se passou, para muitos é como se não tivesse acontecido. Mas o registo da audição já está disponível em modo áudio e video: veja aqui no fim da página. Se tiver tempo, ouça e veja, e depois faça-nos um resumo. Por estes lados só ouvimos durante 1 Hora, e não sabemos o que dizer ... Não será bem assim, parece que o SEC tem óculos progressivos com os quais ainda não está habituado, e aquela coisa da ACE - lembram-se ! que ia gerir o conjunto dos Teatros Nacionais - se bem ouvimos está sem efeito. Nunca se aderiu àquela proposta, mas as coisas não podiam ficar por isto mesmo, deviam ser explicadas as razões das coisas, de forma que toda a gente percebesse a mudança. Reconhece-se que aquilo não era apropriado? ou a razão é outra? E agora como está a situação, e qual vai ser a solução? Quanto aos apoios às artes: de um lado apontam-se anormalidades à situação, do outro descobrem-se feitos gloriosos. E ficamos nisto ! ... Nem sabemos se existe, mas se não é prática era capaz de ser útil introduzi-la: ao fim de cada audição a Comissão fazia uma sintese do que se passou, a evidenciar como é que o que foi ouvido (não podemos dizer debatido, dado o formato) vai ter impacto, desde logo, na actuação da Comissão, mas depois nos Grupos Parlamentrea e na intervenção de cada Deputado. E, razão de tudo, nas atividades que têm repercussão na vida dos cidadãos. Caso contrário, audiências para quê? sendo que a audiência nos parece ser um mecanismo nobre da democracia. Daí que devam ser valorizadas e não apenas as que são mediáticas. E isso é tarefa de todos nós. Pela nossa parte aqui fica a sugestão/ pedido: façam sinteses, que os cidadãos percebam. Estas coisas têm de ser escrutinaveis, o que está para lá do acesso a um registo video e a um registo audio, para o que a generalidade das pessoas não terá tempo para ouvir e ver na integra. E os registos,e é fundamental que existam, devem ser olhados apenas como o básico.
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