No rescaldo da sua ida ao Parlamento o Secretário de Estado da Cultura deu uma entrevista ao Jornal de Letras de 27 de novembro. Nos tempos que correm a dúvida assalta: dar ou não dar importância ao que é dito. Muitos dirão que já não vale a pena. Compreendemos, mas pensamos de forma diferente, há coisas que não se podem deixar passar «em branco». É o caso do que está no excerto da entrevista na imagem acima. Deve fazer parte do novo paradigma para a cultura por parte da Administração: na circunstância, talvez nova abordagem para «subsidiodependente».
Pois é, mas o Senhor Secretário de Estado da Cultura esqueceu-se de referir o outro lado da sua contabilidade ( e a base é conhecida - DEVE | HAVER ), ou seja, de referir o que se fez com aquele dinheiro. E como é Secretário de Estado da Cultura até lhe ficava bem mencionar que fizeram milagres! Podia usar linguagem mais técnica, claro, e falar da forma como cada euro que recebem se multiplica, por exemplo, por via do gratuito, que amplia o financiamento recebido, e porque, em regra, sabem gerir muito bem as suas companhias. Com muitas pode mesmo aprender-se. As tais «boas práticas».
Mas vamos à contabilidade, ao outro lado do deve e do haver, ao destino das verbas referidas pelo Senhor Secretário de Estado, ou seja, ao SERVIÇO PÚBLICO garantido pelas companhias apoiadas ao longo dos anos. Nada melhor do que ver exactamente o que foi feito. Uma amostra com as seguintes:
Para saber do Histotial destas Companhias é só clicar: Cornucópia.; Teatro Aberto ; CENDREV ; A BARRACA ; TEC ; CTAlmada (arquivo); Seiva Trupe ; Teatro da Rainha.
Que nos perdoem as restantes companhias por não fazermos aqui um link para a sua história, mas como ilustração pensamos que é suficinete. A propósito, é óbvio que, em permanência, a DGARTES deveria proporcionar esta informação. E houve projetos que o visavam. Que é feito deles ?
Entretanto, faz sentido que se lembre como noutros tempos se olhou para as companhias mais antigas:
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