Peter O'Toole morreu. A sua voz num soneto de Shakespeare :
Shall I compare thee to a summer's day?
Thou art more lovely and more temperate: Rough winds do shake the darling buds of May, And summer's lease hath all too short a date: Sometime too hot the eye of heaven shines, And often is his gold complexion dimm'd; And every fair from fair sometime declines, By chance, or nature's changing course, untrimm'd; But thy eternal summer shall not fade, Nor lose possession of that fair thou owest; Nor shall Death brag thou wander'st in his shade, When in eternal lines to time thou growest; So long as men can breathe, or eyes can see, So long lives this, and this gives life to thee. |
Como hei de comparar-te a um dia
de verão?
És muito mais amável e mais amena:
Os ventos sopram os doces botões
de maio,
E o verão finda antes que possamos
começá-lo:
Por vezes, o sol lança seus
cálidos raios,
Ou esconde o rosto dourado sob a
névoa;
E tudo que é belo um dia acaba,
Seja pelo acaso ou por sua
natureza;
Mas teu eterno verão jamais se extingue,
Nem perde o frescor que só tu
possuis;
Nem a Morte virá arrastar-te sob a
sombra,
Quando os versos te elevarem à
eternidade:
Enquanto a humanidade puder
respirar e ver,
Viverá meu canto, e ele te fará
viver
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