No nosso País, e em particular na cultura, passa-se o tempo a ocuparmo-nos, quantas vezes de forma diletante, de «casos». Chegam, dão titulos nos jornais, e passam. As questões de fundo que lhes estão subjacentes com frequência nem chegam a vir ao decima. O caso da recente nomeada «Diretora» do Teatro São Luiz cai nisto. Neste contexto específico, como contributo para reflexões amplas, matérias essenciais que facilmente emergem : delimitação entre o Central e o Local na esfera da cultura e das artes; modelos institucional e de gestão para os Teatros da «rede de teatros» que não existe, dos construidos ou remodelados com verbas provenientes do Orçamento de Estado, de Fundos Comunitários, do Orçamento Autárquico, de Mecenato; escolha dos Diretores (gerais, artísticos ?) dos Teatros Municipais. E não vamos falar do respeito que os municipes e os cidadãos em geral merecem das instituições, porque isso tem de ser o principio de tudo, o inquestionável, o pressuposto. A esta luz, o que se passou no São Luiz é um atentado à inteligência das pessoas.
Nesses debates, à espera de acontecerem, talvez os posts seguintes do Elitário Para Todos tenham o seu espaço - (é só clicar):
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