quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O VÍCTOR BELEM faleceu





O Victor Belém faleceu.  Está na Igreja da Ressurreição de Cristo em Cascais, e o funeral é amanhã. Muitos lembrarão o artista - «Tem o curso da Escola António Arroio e como bolseiro da Fundação Calouste  Gulbenkian trabalha durante dois anos sob a orientação do pintor Júlio Pomar. Expõe desde 1958, participando em múltiplas Exposições Individuais e Colectivas. Intervem nas mais diversas disciplinas artísticas, da pintura ao vídeo, da "instalação" à "performance", ultimamente tem-se dedicado à fotografia ficcionada. Está representado em diversos Museus e colecções particulares em Portugal e no estrangeiro». +  e aqui.




Nós lembramos isso e ao mesmo tempo o colega de trabalho, e  vem-nos à memória a sua energia  nos anos a seguir ao 25 Abril na criação da Direção-Geral de Ação Cultural, a forma como esteve à frente do então Serviço Criativo de Apoio Técnico, e tantos foram os projetos levados a bom porto com a sua intervenção. Para o cumprimento de um Serviço Público na Cultura e nas Artes, o desígnio.  Mas  a disponibilidade foi longa, e durante os anos sempre pronto para, sem vedetismos,  contribuir para a qualidade das coisas - do encarte a divulgar a atividade artística apoiada  à concepção de um simples  «logo» para um seminário. Sabia o valor das pequenas coisas, e isso é tão importante na vida das organizações. Mas procurava sempre «uma respiração maior». Vamos ter saudades, já temos saudades aqui no Elitário Para Todos onde deixa muitos amigos.



Das pequenas coisas: a «pincelada» é do Víctor
para a imagem do Seminário «Organizações, Cultura & Artes». E fez a «diferença»  


________________


«Só há uma verdade, a saída é pelo espelho»
 Víctor Belém
14.06.1938 - 24.02.2015

1 comentário:

  1. Olá, Victor Belém.

    Partiste sem avisar... A ''Sala Azul'' (que já não é) continua a guardar o eco das conversas que tivemos e os reflexos dos trabalhos que materializámos no SCAT, aquela pequenina ''fábrica de sonhos'' que pulsava na BN do Campo grande.

    Um dia destes, inexoravelmente, também irei para o plano onde habitas.

    Espero que me esperes, para darmos continuidade ao diálogo que iniciámos em '76 e que prevejo não ter fim...

    Inté, Victor.

    Um abração do Luís Carlos.

    ResponderEliminar