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Já o dissemos noutras ocasiões e voltamos a lembrar-nos de o reafirmar ao acabarmos de visitar o Ministerio de Educación, Cultura y Deporte de Espanha : a questão das verbas para a cultura e as artes no nosso País é uma questão básica que tem de ser resolvida - os montantes são miseráveis -, mas o problema agrava-se porque em alguns dos serviços bateu-se no fundo nos restantes dominios. E lá temos que «continuar a bater no ceguinho», mas é só comparar com o que se passa na vizinha Espanha para se concluir que a DGARTES é uma «inexistência». Para além do orçamento, para além do orçamento ... Lá temos que continuar a gritar: tem de ser refundada. E isso não quer dizer mudar de chefias para o mesmo. Aliás dizem-nos que muitos dos dirigentes - e têm sido bastantes - que passaram pela Direção-Geral coexistem na perfeição com o que encontram.Tem de acontecer tudo ao mesmo tempo: alterar as orgânicas, definir o perfil dos dirigentes, e só depois recrutar e selecionar ...Enquanto assim não acontecer está a «encanar-se a perna à rã». Dito doutra forma: a adiar o futuro. Mais, a retroceder, a retroceder ... Décadas.
Neste ambiente, e para a mudança prometida pelo XXI Governo Constitucional de responsabilidade do PS, viabilizado pelas demais esquerdas: pensem voltar a solução institucional passada - de um lado as designadas ARTES VISUAIS, de outro as designadas ARTES DO ESPECTÁCULO. Não, por aqui não é preciso aumentar os custos.Pensem, por exemplo, isto: em vez de dois dirigentes de topo para a DGARTES, estipulava-se que apenas houvesse um; o trabalho administrativo podia ser simplificado e centralizado; etc. etc. ...
E, claro, teatro, música, dança, circo, ... são artes que têm as suas especificidades, e não pode estar tudo num mesmo caldeirão. Olhe-se para o Centro de Documentação Teatral de Espanha ...
Senhores membros do Governo, não precisam de agradecer estas dicas, faz parte do serviço público do Elitário Para Todos ... Do diálogo, quiçá gestão participativa. Também neste caso para lá do orçamento! Do famigerado Orçamento Participativo para uma pequena verba. No século XXI, todo o orçamento tem de ser participativo. Pois é, o dinheiro não explica tudo. Exijamos participação para tudo, como vem na Constituição e sem o que não temos gestão por objetivos, por resultados, por ... que tanto enche a boca de tantos ! Numa de modernaços!
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