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Facto: as entrevistas do Ministro da Cultura começam a ser repetitivas, e qualquer dia já sabemos de cor e salteado a sua passagem pelo Brasil como diplomata, que trabalhou com Melo Antunes, dominamos a sua produção literária e a forma como está a ser (re)editada, e não esqueceremos que é funcionário público e que ganha pouco - quem sabe até vai aderir à próxima greve!, dizemos nós. Quanto à sua função de Ministro, a coisa não ata nem desata: parece que lá para as calendas poderá haver alguma mudança digna desse nome. Por agora continuamos em 2011! Já agora, outra vez, porque não escolheram 2010 que, nomeadamente, foi apontado por sindicatos? Ou seja, no caso dos apoios, o antes do começo da efetivação dos cortes . Mas aquela do «quadradinho» diz tudo ... A essência da politica cultural reduzida a formatos destes! Tenham dó! E a maneira cândida como se refere que Luís Miguel Cintra decidiu acabar... Por que teria sido? E agora nem sequer têm o argumento de que ele, o Luís Miguel Cintra, já não queria fazer teatro pelas razões de saúde - porque ele, afinal, continua a tentar fazer teatro! No Elitário ouviu-se a entrevista na TSF, mas demos agora uma vista de olhos pela versão impressa, e passámos pelos comentários. Trazemos para aqui um deles, que pode conferir no DN online:
«Meu caro Luís Filipe,
Devia , o meu caro conterrâneo continuar a escrever poesia, que conheço e é muito boa. Como político, responsável pela Cultura, esta entrevista e mais do que a entrevista a sua ação é uma vergonha. Relativamente ao Teatro da Cornucópia, uma grande companhia que formou gerações e cujo trabalho de décadas é comparado ao Mais Um, O Bando ou a Garagem. Francamente. A questão não é saber do emprego futuro do Luís Miguel Cintra, mas de saber que não há hoje espaço para a continuidade de uma obra colossal como a da Cornucópia».
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