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- Estás a ver Cornucópia, porque é que fechaste?, podiam receber mais 30 mil euros;
- Vejam este milagre, tudo como em 2011, mas sem contestação. Está bem, com contestação mas que se vê pouco;
- Claro, em termos de governo e oposição os ataques serão difíceis: uns porque dividiram o «poder» em 2011; outros porque o atual comprometimento com a solução governativa - é factual - inibe, amarra, mesmo que venham dizer que na cultura e nas artes tudo está igual ou pior do que com o PSD/CDS.
Quer saber o que se passou em 2011?, pode ter uma ideia percorrendo o que nesse ano se registou no Elitário Para Todos, por exemplo:
POLÍTICA, NEUTRALIDADE E ESPIRITO
- «MORTE LENTA»
CARTA AO PRIMEIRO MINISTRO DA CULTURA
NÃO COMPARECER ÀS REUNIÕES
PARA A HISTÓRIA DOS CORTES ÀS ARTES
...............
Enfim, em 2011:
Dada a situação, as questões «práticas» até serão as menos importantes, mas ainda assim será interessante (útil) perceber-se como é que os «reforços», sublinhe-se, com limite de 30.000 euros vão ser processados - pelo andar da carruagem cheira que deve ser mais uma burocracia asfixiante a que os depauperados serviços da DGARTES (mas com muitas chefias) têm de fazer face. Por outro lado, e lembrando pergunta feita em tempos no encontro havido com o setor: donde provêm as verbas para este financiamento? Não, não é despiciendo. Do Fundo de Fomento Cultural, da folga deixada pelos agentes que fecharam, de ... ? Mais, parte-se do principio que as verbas já estão desbloqueadas pelo Ministério das Finanças. Ou será que não! Mas, atenção, não nos deixemos levar por estes «acontecimentos casuísticos», o principal é o Programa do Governo que não está a ser cumprido, como não está a ser seguido o que os Partidos que apoiam a solução governativa defenderam durante a campanha eleitoral. Assim sendo, de pouco vale apregoar que o que está a ser feito dá estabilidade. Só se for uma «estabilidade low cost», a que nos querem habituar. Mas isso não é o serviço público em cultura e artes que o desenvolvimento do País necessita. No século XXI. É isso, o enfoque tem de ser «serviço público» e não «apoio aos agentes» como está a ser o lema - disso aos «subsidiodependentes» é um passo.
Pensando bem, nem se devia falar em 2011!, as feridas ainda sangram ... E a grande sobra: nada mudou com este Governo, na cultura e nas artes. Estamos em 2011.
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