sexta-feira, 13 de julho de 2018

JORGE SILVA MELO | "Perdemos técnicos a quem não conseguimos garantir salário - estamos a trabalhar só com um técnico -, perdemos atores apalavrados a quem não conseguimos garantir datas de trabalho e vencimento, anulámos espetáculos, tivemos de fechar o Teatro da Politécnica em março-abril, e não chegámos a estrear uma peça de Pau Miró que queria dirigir, perdemos locais de apresentação de espetáculos no segundo semestre, pois muitos não conseguiram aguardar pela nossa confirmação e anularam a proposta de coprodução ou apresentação"

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Leia também neste endereço. De lá: «(...)Por seu turno, Miguel Seabra, um dos codiretores do Teatro Meridional, em Lisboa, enfatizou o facto de que nenhum outro setor com financiamento direto do Estado - exemplificando com empresas de transportes como a Carris, Metro, hospitais públicos, escolas e professores - teria "aguentado alguma vez esta vergonha de, durante seis meses, não terem recebido um cêntimo do Estado".
"A única coisa positiva que este Governo conseguiu com isto tudo foi unir gente de todas as áreas da cultura na maior manifestação de todo o setor artístico de que há memória na história de Portugal", disse Miguel Seabra, numa alusão às manifestações realizadas a 06 de abril, em Lisboa, Porto e noutras capitais de distrito.
Também o diretor da Companhia de Teatro de Almada e do Festival de Almada, Rodrigo Francisco, não compreende como se pode continuar a menosprezar o trabalho do setor artístico em Portugal, tratando-o sempre como o "parente pobre" da política».


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