quinta-feira, 6 de setembro de 2018

SERVIÇO PÚBLICO NAS ARTES | Necessariamente, as ondas da tragédia continuam a crescer ...

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A notícia vem relembrar o PROBLEMA QUE NÃO ESTÁ RESOLVIDO mesmo que o Primeiro Ministro o queira fazer esquecer dizendo que a Cultura vai ter o maior Orçamento de sempre. Até porque já o tinha dito antes! Uma vez mais, lembre-se o que muitos dizem, eventualmente, com formulações diferentes: há que tomar medidas imediatas efectivas para se diminuírem os estragos, e como se vê, não apenas dos que não foram «bafejados pela sorte» e não tiveram qualquer apoio. Mas também,  pelos vistos, os mais apoiados estão na situação que a notícia ilustra ... A propósito, como estará o caso da Companhia de Teatro de Almada? Senhor Primeiro Ministro, para o maior orçamento de sempre convém, à partida, fazer um ponto de situação da tragédia, sim, quantificado.  Como nos outros setores.
Um pormenor da notícia que não pode passar em branco:  «talvez seja difícil para o público em geral perceber esse impacto». Do muito que esta frase poderia levar a comentar, fiquemos por isto: precisamente, o serviço público nas artes quer levar a que «o público em geral» sinta a necessidade do conhecimento e do prazer que só as artes podem dar; por outro lado, será ainda essa falta de leitura por parte de alguma da população que leva a que alguns lhes apresentem «gato» por «lebre» ... Certamente com a melhor das intenções! Resumindo, há que dizer «preto no branco» em que consiste O SERVIÇO PÚBLICO nas artes: que autores; quantos espectáculos; em que sítios; ... devem ser esperados pelos cidadãos. Por exemplo, onde é que podemos ver Shakespeare este ano? e Gil Vicente; e ...
Mas neste imbróglio que não «poupa ninguém», embora alguns tentem «tapar o sol com a peneira», agurdamos que nos esclareçam o que vai o Governo fazer da Recomendação da Assembleia da República a que se refere este post:

«ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Recomenda ao Governo a revisão do modelo de apoio às artes»





E quem acompanha a sua implementação?

Mas isto parece  já não ir lá com Recomendações, o melhor é o Parlamento  tomar a iniciativa e fazer a Lei que pede que o Governo proponha ... E impor as medidas imediatas. É que a situação tem carácter de urgência mesmo que seja difícil para «o público em geral» perceber o impacto. Mas não é para isso que existem os Partidos?, também para evidenciar aquilo a que se tem direito na cultura e nas artes, seja material ou imaterial?



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