sábado, 5 de janeiro de 2019

MINISTÉRIO DA CULTURA | Como lerá (se é que lê) o que é publicado na comunicação social?


Região de Leiria | 3 JAN 2019


 Ao lermos o artigo da imagem que nos chegou através de um leitor a primeira reação: Querida solução governativa das esquerdas, é aqui que nos encontramos! Concordarão que quanto ao que é «serviço público na cultura e nas artes» estamos conversados, para muitos seria  impensável que aqui e agora se lesse esta passagem do artigo:





Contudo, nos últimos concursos dá ideia que júris houve que precisamente preteriram os «velhos» a favor do «novos» com uma lógica semelhante ... E deu no que deu. Bom, o resto do artigo é mais um exemplo que nos mostra  o que deve ser objeto de mudança: é o sistema na sua globalidade,  cujo processo, sim senhor, deve ser - como tudo o que é coisa pública - objeto de discussão  e, em particular,  contar com a participação e colaboração do designado setor. Mas nos serviços devem fazer-se estudos que não podem ser substituídos pelo trabalho deste ou daquele grupo de trabalho ..., embora estes tenham o seu espaço. E pergunta-se, uma vez mais: não há estudos nos serviços? Que fizeram daqueles que até foram públicos?
Em síntese, as «buchas» que pretendem introduzir no sistema em vigor não vão resolver o nuclear. E volta a perguntar-se como respondeu, está a responder, vai responder, o Ministério da Cultura  a esta recomendação:



Pois é, na cultura e nas artes o problema não é que não se avançou, o problema é que se regrediu! Como vamos sair disto? Para já não se vê luz ao fundo do túnel. Pode ser que em ano de eleições apareça alguém que nos tire deste atoleiro. Começando por fazer o DIAGNÓSTICO GLOBAL DA SITUAÇÃO de que se necessita. Sem isso, com base em «achismos»  todos podem prescrever o que lhes vem à cabeça ..., e até acertar pontualmente. E arranjar seguidores. Mas, senhores dirigentes políticos,  é doutra coisa que estamos a falar! Estamos a conversar sobre uma visão, uma estratégia,  politicas, planos,  para o PORTUGAL CULTURAL que queremos. 

Entretanto, os Agentes Culturais continuam, com um institinto de sobrevivência, a fazer verdadeiros MILAGRES.



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