sábado, 12 de janeiro de 2019

«O circo tradicional está a morrer»


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Perguntas básicas que a leitura do artigo a que se refere a imagem provoca: como é que o assunto é tratado no Ministério da Cultura? Como está o «circo tradicional» contemplado no sistema de financiamentos às artes através da DGARTES? Ou só vale «Novo Circo»? Como é que aconteceu no passado? Saberão por lá que em termos orgânicos o circo (todo) já teve os seus serviços? E que houve projeto de investimento no PIDDAC devotado ao circo?Devem ignorar, doutra forma não estariamos onde nos encontramos. De onde estamos, como se pode ler no artigo do Público:

«(...)“O circo tradicional está a morrer”, lamenta Dirce Noronha Roque, porta-voz do grupo de uma dezena de artistas que promove a petição. Pelo que também pedem que se faça uma análise ao funcionamento da escola móvel de forma a dar-lhe “maior cobertura e celeridade”, que se criem “condições para a melhoria do funcionamento dos serviços internacionais de segurança social” para os colegas que vão temporariamente trabalhar (e fazem descontos) para outros países e que se desenvolvam políticas públicas que "estimulem o acesso à actividade do circo tradicional". 
 Na petição, os artistas queixam-se ainda que "a falta de divulgação de informação relativa à forma de funcionamento do Registo Nacional de Profissionais do Sector das Actividades Artísticas, Culturais e de Espectáculo (RNPSAACE) tem vindo a arredar estes profissionais, que dedicaram uma vida inteira à actividade circense e às artes do espectáculo, o acesso a esta certificação". A Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) explica que fazê-lo pode ser útil "ao nível da valorização profissional e técnica e na obtenção de certificados comprovativos do exercício da profissão". Não há profissionais de circo registados.
(...)

Um meio precário

“Isto é um meio muito fechado. Uns são família, outros cresceram juntos. Não há aquela distância entre empresário e artista. Se há um que exige o contrato, há outro que não. Aqui [em Portugal] até ninguém exige, porque o mercado é tão pequenino que nem se coloca essa questão”, diz  Dirce Noronha Roque sobre a precariedade da profissão. E isso causa problemas: “Os artistas não descontam porque não têm contratos. Não havendo contratos, não há descontos. Não havendo descontos, não há reformas.” (...)»
PARA ASSINAR A PETIÇÃO  

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