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Para os candidatos a candidatos, este é um modelo que não funciona. «Já não é uma boa iniciativa porque agora entregar ou não uma candidatura até depende da velocidade dos motores de busca. Premeia-se o mais rápido, e o melhor não é o mais rápido», defende Hugo Vasco Reis. Entre outros critérios, lembra o músico, as propostas têm que ser avaliadas, no mínimo, com um 12. Ou seja, até podem existir uma série de projetos que valham um 19, mas se não forem os primeiros a entrar - o que, neste cenário, pode acontecer em segundos -, simplesmente não são contemplados.
Também Vânia Rodrigues critica o procedimento simplificado. «Não interessa qual é o melhor projeto, interessa a velocidade da internet. Parece um sistema de rifas», define. «Espanta-me que tenha sobrevivido até agora assim, porque mesmo que funcionasse é injusto. Uma coisa é cumprir prazos, outra é brincar ao quem é o mais rápido a carregar no botão do rato. Esta não é uma forma normal do Estado se relacionar com os agentes culturais, baseada na rapidez e não na qualidade das proposta». (...)».
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