Isto começa a ser perturbador, pessoas com responsabilidades públicas emitem opiniões que vão contra os pressupostos básicos das ciências e das técnicas das organizações e da sua gestão. São «opiniões», dirão. Mas não será como especialistas que a generalidade dos espetadores os veem e ouvem? Ontem no programa a que se refere a imagem, a atual Reitora do ISCTE quase no fim do programa disse isto a propósito da situação da gestão escolar: «Não sei como chegámos aqui. Não sei nem quero saber». Mesmo que o tempo já fosse pouco e quisesse sublinhar que mais do que olhar para o passado o que é importante é ver como avançamos, com o devido respeito, ensinam-nos (e certamente também no ISCTE) que é fundamental saber onde erramos, onde acertamos, onde nos encontramos - e, sim, saber de quem foi a responsabilidade, para o bem e para o mal - a fim de definirmos novas formas de agir: sejam estratégias, políticas, atividades ... E isto é um processo: continuo, permanente e sistemático ... E isso tem de ser comunicado às populações numa lógica de Prestação de Contas. E não apenas a «especialistas». Felizmente que de imediato, de forma elegante, - mas teve que ser em poucos segundos - outro participante como que contrariou o que tinha acabado de ouvir ... Apetece dizer: Escolas de Gestão, para que vos quero! Mostra-se que há um grande défice de gestão no nosso País e que nisso estará parte do nosso fraco crescimento ... Poderão episódios como este funcionar como ilustração?
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Post anterior em que demos conta de algo «da mesma família»:DIZ
O PRÓXIMO MINISTRO DA CULTURA QUE «GOVERNAR DEVE SER UM EXERCÍCIO DE
PEQUENOS PASSOS. DEVE RESULTAR DE UMA APRENDIZAGEM»| tomado à letra
haverá quem sinta vontade de devolver os seus diplomas às escolas de
gestão onde se formou e deixe de seguir autores de políticas públicas de
referência
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