sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
FRANÇA | SERÁ UM TURBILHÃO QUE DOMINA A POLITICA DO PAÍS | todavia refletem o que também deviamos estar a refletir: cultura e inteligência artificial
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
HAJA DECORO !
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
«A minha música sempre foi um poderoso meio de dissidência para mim, sendo capaz de transformar sentimentos pessoais em formas de plenitude e de protesto»
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
RELATÓRIOS
«Impact Reports - Our Impact Report recounts the work of CER and its impact, while providing an overview of future ambitions and opportunities. Read on to learn about our partners and how we support locally-led responses to heritage under threat. The contents include the director's letter, the year in review, CER in numbers, CER map, programme highlights, and programme reflections. Download the report to access its interactive features and read CER stories at your own pace». Veja aqui
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
«Se Isto é Um Homem»
«Para nunca esquecer. Docudrama do cineasta italiano Marco Turco que traça a tragédia do Shoah através da história do escritor italiano Primo Levi.
Devido a um acidente ocorrido durante uma caminhada nas montanhas, Primo Levi é resgatado por um homem que ignora a sua história e nem entende o significado do número tatuado no seu braço. Levi sente necessidade de, mais uma vez, contar a sua história e, com ela, a tragédia do Shoah. Enquanto fala sobre a sua vida, Levi descobre a identidade do seu misterioso interlocutor.
Março de 1982. Ao caminhar sozinho pela montanha, Primo Levi torce o tornozelo. Ferido e à beira de um precipício, é salvo por um homem misterioso que o leva para a sua cabana, o trata e lhe oferece a sua hospitalidade. É a ele que Levi conta a sua história: a infância em Turim, a escola, as leis raciais e o seu breve período na Resistência até à prisão a 13 de Dezembro de 1943, quando se declara judeu em vez de membro da resistência para evitar ser baleado.
Primo Levi foi inicialmente levado para o campo de Fossoli, e depois deportado para Auschwitz a 22 de fevereiro de 1944, onde permaneceu até 1945. Ao regressar a Turim, o escritor sentiu necessidade de contar o que aconteceu em Auschwitz e nos demais campos de concentração. "Se Isto É Um Homem", livro rejeitado pela editora Einaudi, foi publicado por uma pequena editora e vendeu apenas mil exemplares, mas recebeu uma boa crítica de Italo Calvino. Levi permaneceu como escritor de tempos livres até 1956, quando o livro foi republicado pela Einaudi e se tornou um sucesso internacional.
O filme retrata a vida de um dos escritores italianos mais conhecidos, cuja história é um símbolo da maior tragédia coletiva do século XX». Tirado daqui.
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«SE ISTO É UM HOMEM
texto de Primo Levi | Encenação de Rogério de Carvalho
COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA
Apoio: Instituto Italiano de Cultura de Lisboa
Testemunho perturbante sobre o Holocausto, Se isto é um homem é uma obra-prima que ensaia uma análise fundamental sobre o mecanismo do campo de concentração, sobre a humilhação do homem pelo homem, visando o extermínio. Primo Levi (1919-1987) escreveu este pedaço literário e documental à saída do inferno concentracionário de Auschwitz – uma narrativa de grande contenção, organizada em pequenos capítulos que são como estilhaços da memória. Após ter sido recusado para publicação, conhecendo em 1947 uma edição de autor de circulação restrita e recebida com indiferença, o texto teria de esperar por 1958 para ser editado com a dignidade que merece, e, desde então, tem sido traduzido e publicado em todo o Mundo.
É a primeira vez que Se isto é um homem é adaptado para teatro em Portugal, depois de o actor inglês Antony Sher ou de o encenador sueco Lars Norén o terem feito nos seus países. Numa altura em que o discurso de extrema-direita volta a ganhar espaço na Europa, importa levar à cena este texto de um sobrevivente do genocídio dos judeus no século XX, cumprindo um dos seus desígnios: que não se apagasse jamais a memória de um dos períodos mais negros da História da Humanidade». Saiba mais. Sobre o espectáculo:
domingo, 26 de janeiro de 2025
SERÁ QUE A SENHORA MINISTRA É «A PROVEDORA DOS CONCURSOS DA DGARTES»? | é capaz de ser uma boa abordagem sendo de pedir à partida que seja público qual o significado em concreto de «É importante que ninguém fique para trás e que nós saibamos auscultar as razões» | E É DE SOLICITAR CALENDÁRIO PARA OUVIR OS DEMAIS EM SITUAÇÃO EQUIVALENTE À FILANDORRA | TERÃO DE INICIAR O PROCESSO COM UMA MANIFESTAÇÃO?
«Dia 29 de janeiro terei todo o gosto de me deslocar a Vila Real e estabelecer esse diálogo. É importante que ninguém fique para trás e que nós saibamos auscultar as razões. O senhor diretor geral da Direção-Geral das Artes, doutor Américo Rodrigues, tem estado em diálogo permanente comigo", afirmou Dalila Rodrigues aos jornalistas, em Terras de Bouro, distrito de Braga».
«"É assim na Cultura também. Estamos aqui em conjunto com as diversas comunidades, porque os senhores presidentes de município representam essas comunidades de que o país é feito. E o Ministério da Cultura não vai ficar encerrado numa torre de marfim, de todo. É agir em todo o país. Auscultar e construir a partir do diálogo são dois princípios que estruturam as políticas de cultura, atuais", disse Dalila Rodrigues. A ministra realizou hoje em Terras de Bouro a primeira de 22 reuniões previstas ocorrerem ao longo do ano no país, para "ouvir e auscultar" os presidentes de Câmara sobre a vida cultural de cada município, e para propor medidas e parcerias, como transformar a biblioteca municipal em Unidade Cultural de Território, com várias valências».
sábado, 25 de janeiro de 2025
PARA LEITURAS SOBRE OS DIAS QUE CORREM
SINOPSE
Este livro expõe um fenómeno fascinante, mas igualmente perturbador: o poder cada vez mais extraordinário de seis líderes bilionários, cuja riqueza e influência competem hoje com as dos Estados.
Elon Musk, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Bill Gates e Sergey Brin e Larry Page moldam os mercados, mentalidades e leis. Não respondem a ninguém e não foram eleitos nem mandatados por ninguém, uma situação perigosa e que não tem precedentes na história das nossas democracias. Christine Kerdellant analisa com perspicácia o sistema socioeconómico que tornou possíveis estes percursos, examinando os vazios políticos e regulatórios que eles preencheram de forma brilhante». Saiba mais.
«Na longa, trapalhona e grandiloquentemente ridícula cerimónia de tomada de posse de Donald Trump como 47º Presidente dos Estados Unidos era impossível não reparar (e eles próprios tudo fizeram por isso...) no destaque dado ao que Joe Biden, na sua despedida, chamou a oligarquia dos ultra-ricos, que estará a tomar o poder na América. Colocados de frente para as câmaras, logo atrás dos ex-Presidentes, a sua posição protocolar visava, sem subterfúgios, assinalar bem a importância que vão deter na nova Administração: na Casa Branca de Trump, como na corte de Estaline, estas coisas não são pormenores. Assim, lado a lado, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e Elon Musk, três dos quatro homens mais ricos do mundo, olhavam de frente e triunfantes as mais de oito mil milhões de almas planetárias cujos destinos, em larga medida, já controlam. “America first, the world next.” Ou o contrário: agora que já controlam o resto do mundo, vão controlar os Estados Unidos, o seu único concorrente.
Os três são génios e visionários, cedo revelados, quer em inteligência, quer em imaginação. O acesso a montanhas de dinheiro deu-lhes os meios necessários para cumprirem o resto: a ambição. Falta-lhes apenas o poder político à escala global que só o controlo da Casa Branca pode assegurar. Entre eles e isso está Donald Trump. Mas enquanto eles fazem dos seus egos uma força alimentada pela inteligência, Trump faz do seu desmedido ego uma fraqueza alimentada pela estupidez natural: havendo confronto, é provável que eles ganhem, desde que confortem o ego de Trump e o façam ganhar muito dinheiro pessoalmente. (...)».
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
CHEGA A SER DIVERTIDO! |« Ministra da Cultura junta dirigentes em reuniões trimestrais de trabalho no Palácio Nacional da Ajuda _ Estas reuniões decorrem de uma metodologia de trabalho, pela primeira vez em prática, que tem a auscultação e o diálogo como princípios da ação governativa. Outro objetivo fundamental destas reuniões gerais é promover boas práticas de colaboração, designadamente o debate de ideias e a partilha de propostas entre os vários organismos e as várias áreas disciplinares. A primeira destas reuniões decorreu a 22 de janeiro (4.ª feira)».
quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
«BURACO NEGRO» | generalizável para lá da «Arquelogia e museus» de que nos fala Luís Raposo em artigo de opinião no jornal Público?
No fundo, o que está em causa quando falamos de coisas e da sua preservação é o reconhecimento de como vivemos imersos nelas. Nada que outros, há bastante tempo, não tenham já dito, é claro. Michel Foucault, por exemplo, há mais de meio século, afirmava na sua Arqueologia do Saber, dando a “monumento” o sentido amplo de objecto material: “nos nossos dias a história é o que transforma os documentos em monumentos… a história tende para a arqueologia, para descrição intrínseca do monumento”. Assim é e assim será, desde que saibamos preencher os “buracos negros” que a falta de meios, aliada à falta de visão, vai insidiosamente instalando em nosso presente».
«os queridos concursos da DGARTES»
quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
OBVIAMENTE, INVESTIGAR É PRECISO|«Nordic funding for the arts and culture _ A multilevel approach»