sexta-feira, 18 de novembro de 2011

«SUSPENDER» e «ENCERRAR»

Desta notícia do jornal Público:
“ (...)
É inadmissível ameaçar encerrar um teatro
Na audição, o secretário de Estado da Cultura garantiu que “não há qualquer conflito com o actor e encenador Diogo Infante”. Mas sublinhou que a tutela não poderia admitir a ameaça de encerrar o Teatro Nacional D. Maria II.
A declaração foi feita um dia depois de a Secretaria de Estado da Cultura ter demitido o responsável artístico daquele teatro, na sequência do anúncio, feito em comunicado, de que a direcção da estrutura pretendia suspender a programação para 2012 devido às restrições orçamentais.
“Não acho admissível, em nenhuma circunstância, a ameaça de encerrar um teatro”, frisou Viegas, acrescentando que “há sempre uma solução”.
O secretário de Estado justificou então a decisão de não reconduzir Infante na direcção do teatro (o mandato do actor já tinha terminado a 30 de Setembro) com a ausência de uma gestão eficiente, exemplificando com o facto de não terem sido respeitados no teatro os cortes determinados pelo Executivo (15% nos custos de funcionamento em 2010 e 2011).»
E a pergunta: «suspender programação» é igual a «encerrar o Teatro»? Quantas vezes é que isto já não tem acontecido? Muitas vezes suspende-se precisamente para não encerrar, e sim para se reajustar, alterar, etc, etc.... Parece que cada vez mais lemos e ouvimos aquilo que queremos e não aquilo que se escreveu ou disse. Mas aguardemos os próximos capitulos.
P.S 1 - Entretanto, sabe-se pela comunicação social que João Mota foi convidado para substituir Diogo Infante. Mas, tanto quanto se conhece, é reformado da Função Pública, da ESTC, ou não? Isso não traz impedimentos? Será que vamos entrar noutro imbróglio? Temos mesmo de aguardar os próximos capitulos.
P.S  2 - E, também segundo as notícias, João Mota tem 69 Anos. Cruzando tudo, qual será o horizonte temporal para a nomeação?

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