sábado, 1 de agosto de 2015

DA CULTURA NA CAMPANHA ELEITORAL DAS LEGISLATIVAS 2015 | Uma delegação do PCP visitou o Teatro Nacional de São Carlos


 


«Encontro com o Teatro Nacional de S. Carlos

Uma delegação do PCP, dirigida pelo Secretário-Geral Jerónimo de Sousa, realizou um encontro com o Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, onde ficou a conhecer mais de perto «a realidade, a programação, os objectivos e as dificuldades» daquela importante instituição cultural da capital, à semelhança do que sucedeu com outras entidades. Para o dirigente comunista, a «questão nevrálgica» é a do investimento público na cultura, que atinge hoje níveis irrisórios, a rondar 0,1 por cento do Produto Interno Bruto.
Jerónimo de Sousa reafirmou a proposta do PCP, constante no seu Programa Eleitoral, de consagrar de imediato um por cento do Orçamento do Estado para a cultura, valor que no final da legislatura deverá representar um por cento do Produto Interno Bruto. Esta é uma proposta essencial para dinamizar a criação e a produção da «nossa cultura e dos seus agentes», acrescentou. Da delegação do Partido faziam ainda parte o deputado Miguel Tiago e Pedro Ramos, da direcção do Sector Intelectual da Organização Regional de Lisboa». Tirado daqui.
A propósito, as trapalhadas em que o TNSC está envolvido já vêm de longe,  e estão para lá das verbas, embora a questão orçamental e o  regime institucional sejam determinantes para o seu funcionamento. Recordemos, por exemplo: o famigerado Agrupamento Complementar de Empresas; o Diretor Artístico em part-time; e agora a cereja em cima do bolo, em fim de legislatura, andam à procura de um Diretor Artístico. Com propriedade se pode dizer, estão de cabeça perdida!
Uma coisa é certa: aumentar o orçamento para as Unidades de Produção do Estado - Teatro Nacional de São Carlos; Teatro Nacional D. Maria II; Teatro Nacional de São João; Companhia Nacional de Bailado; ... - é elementar, como o é rever a figura jurídica que lhes deve estar subjacente. E depois há que adoptar um modelo ágil de funcionamento,   com uma GOVERNAÇÃO SEC.XXI, em que, nomeadamente, não haja serviços e cargos «com fotografia».   O passado mostra que já existiram modelos jurídicos para todos os gostos - Fundações, Empresas Públicas, Entidades Públicas Empresariais, Institutos; ... -, é de observar o que efectivamente funcionou, e atender ao que em termos técnicos é recomendável. E ter em conta as «boas práticas», já que passam a vida a encherem os nossos    ouvidos com a expressão. 
Para que tudo isto aconteça,  é PRECISO MUDAR DE POLÍTICAS. 
O Programa Eleitoral do PCP aqui.
 

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