quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

«PERFORMA»

Leia a entrevista aqui.

Um excerto da entrevista:
«KB: Agora que temos a Performa e museus a encomendar performances, achas que a performance art ainda pode ser um gesto radical?
RLG: Acho que os museus estão a responder a coisas que estão em sintonia com a cultura mais vasta. Só porque um museu está a fazer uma exposição Dada não o torna menos radical. É o mesmo que dizer que alguém com oitenta anos de idade não pode ser radical. Joan [Jonas] é tão radical como era, assim como a Yvonne [Rainer] e a Yoko [Ono]. Não vejo o museu a desvalorizar isso. Acho que é essencial começar a incorporar a performance no museu.
Ainda é muito difícil aproveitar coisas de tantos movimentos diferentes e fazê-lo bem, ou fazê-lo num contexto em que chega a muita gente. Os museus, no entanto, estão cheios de materiais relacionados com performance e que estão escondidos à vista de todos, começando pelas máquinas de ruído Futuristas, o Dada e o Surrealismo, até Rauschenberg, Oldenburg, Kaprow e passando pela estética relacional e Matthew Barney. Não há um artista contemporâneo cujo trabalho não tenha sido feito para ou relacionado com algum evento ao vivo. 
(...)».
O site da PERFORMA: neste endereço.

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