Depois
de tudo o que se foi ouvindo sobre a OPART e tendo em conta o que está
no Programa do Governo - ver imagem acima - e depois de se ler a notícia
da imagem seguinte (os destaques são nossos), a pergunta muito
simples: A OPART É PARA CONTINUAR ? É que, salvo melhor leitura,
não é isso que se espera!
Excerto de artigo de Marina Marques no DN de 26 FEV 2016
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Após este ato, desta longa peça, aguarda-se o próximo. Certamente vai estar relacionado com a nomeação do diretor-geral referido acima e sobre o qual, por exemplo, a notícia passada: «OPART cria cargo de diretor-geral. O gestor Carlos Vargas foi o escolhido». Para que a decepção que tudo isto provoca seja menor ... convém mesmo que se nomeie um diretor-geral.
E é claro que este enredo, entre outras conexões, é mais uma acha para a fogueira da nomeação dos dirigentes da Administração Pública em sentido lato. Como se vê, neste caso não há concurso ... Voltemos ao post «a ilusão criada pela criação da CRESAP».
E agora até se pode ligar ao caso Centro Cultural de Belém que tanto tem agitado os últimos dias...
No mínimo, depois de a poeira assentar, é de exigir que todos nos expliquem como se fossemos «muito burros/as», coisas como as seguintes:
- Afinal estes dirigentes são ou não são de confiança politica?
- Deve ou não deve haver concursos «a sério»?
- As nomeações em regime de substituição não devem ter limites?
- Para estes casos estão a abrir-se concursos?
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E o Programa do Governo, e o que foi sendo prometido sobre estas matérias, é para esquecer ?
Todos os Partidos têm de ser claros nas suas posições: quanto ao presente no que diz respeito à interpretação do institucionalizado, necessariamente do praticado, e fundamentalmente sobre o que defendem para o futuro. Estes assuntos são demasiado importantes para serem tratados na base da «opinião» e apenas pelos políticos. E é penoso ir-se sabendo deles pelos jornais... tudo misturado numa grande confusão, ao ponto de em dado momento já não se perceber de que problema se está a tratar.
Mas voltando à OPART, não tarda nada vão recuperar o famigerado ACE - Agrupamento Complementar de Empresas ... Já agora, porque não! O ambiente em que surgiu no passado parece estar a ser reconstituído ...
Por fim, será pedir muito, a todos, que nos digam quais são as PRIORIDADES para a Cultura, «nesta data», e como vão ser tratadas em sede de Orçamento de Estado ? E como já se está na especialidade, quer se queira, quer não, há mesmo que tratar ao nível do concreto ...
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