terça-feira, 21 de junho de 2016

«Curationism: How Curating Took Over the Art World and Everything Else»



«Now that we ‘curate’ even lunch, what happens to the role of the connoisseur in contemporary culture?

‘Curate’ is now a buzzword, applied to everything from music festivals to artisanal cheese. Inside the art world, the curator reigns supreme, acting as the face of high-profile group shows and biennials in a way that can eclipse and assimilate the contributions of individual artists. Curatorial-studies programs continue to grow, and the business world is adopting curation as a means of adding value to content. Everyone, it seems, is a curator.
But what is a curator, exactly? And what does the explosive popularity of curating say about our culture’s relationship with taste, labour and the avant-garde? In this vibrant, revelatory and original study, David Balzer travels through art history and around the globe to explore the cult of curation, from superstar curator Hans Ulrich Obrist’s war with sleep to Subway’s ‘sandwich artists.’ Recalling such landmark works of cultural criticism as Tom Wolfe’s The Painted Wordand John Berger’s Ways of SeeingCurationism will change the way you look at art – and maybe even the way you see yourself.
‘This is an unusual art book. It is a book you should read and one that you can. Balzer traces the history and current hegemony of curationism, a practice of jumped-up interior decorators who double as priests explaining the gospel to the unlettered masses. A good read, if you don’t mind reading things that you don’t want to know.’ – Dave Hickey». Saiba mais.

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A obra da imagem vem mesmo a calhar, porque ultimamente, se bem nos lembramos, fundamentalmente por causa da Bienal de Veneza - onde existe a figura de curador e comissário, embora depois se verifique que não há uma reação uniforme às «figuras» por parte dos envolvidos - que surgiram conversas acerca do assunto, para se responder à pergunta: Qual a diferença entre Curador e Comissário? Concluímos que são designações diferentes para a mesma função.  E a propósito, veja-se Curador ou Comissário… Quem é?onde podemos ler, por exemplo,  o ponto de vista do saudoso Paulo Cunha e Silva:


«Paulo Cunha e Silva: “O curador/comissário (a preponderância anglo-saxónica também no sistema das  artes     não é    desprezável, daí que o curator tenha desalojado o comissaire) é alguém que cria um discurso com o discurso dos outros. Isto não quer dizer que o segundo (o metadiscurso do curador) seja mais importante que o primeiro (o discurso do artista). Ou seja, o curador faz um alinhamento particular do mundo revelado pelo artista e assim contribui para novas leituras, que o espectador configura”».

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